sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Por que eu creio na Bíblia?


Eu creio na Bíblia porque ela é totalmente fiel e confiável quanto à sua origem, conteúdo e propósito. Ela vem de Deus, revela Deus e chama o homem de volta para Deus. O homem não é o centro da Bíblia; Deus é. A Bíblia é o livro dos livros. Concebida no céu, nascida na terra; inspirada pelo Espírito de Deus, escrita por homens santos de Deus; proclamada pela igreja, crida pelos eleitos e perseguida pelo mundo. A Bíblia é o livro mais lido no mundo, mais amado no mundo e o mais perseguido no mundo. Destaco três verdades axiais sobre a Bíblia:

Em primeiro lugar, quanto à sua origem, afirmamos categoricamente que a Bíblia procede de Deus. A Bíblia não foi concebida no coração do homem, mas no coração de Deus. Não procede da terra, mas do céu. Não é produto da lucubração humana, mas da revelação divina. Muito embora homens santos foram chamados para escrever a Bíblia, e nesse processo Deus não anulou a personalidade deles nem desprezou o conhecimento deles, o conteúdo da Escritura é inerrante. O próprio Deus revelou seu conteúdo e assistiu os escritores para que registrassem com fidelidade seu conteúdo. A Bíblia não é palavra de homens, mas a Palavra de Deus. É digna de inteira confiança, pois é inerrante quanto a seu conteúdo, infalível quanto às suas profecias e suficiente quanto a seu conteúdo.

Em segundo lugar, quanto ao seu conteúdo, afirmamos confiadamente que a Bíblia fala sobre Deus e sua oferta de salvação. Só conhecemos a Deus porque ele se revelou. Revelou-se de forma geral na obra da criação e de forma especial em sua Palavra. É verdade que os céus proclamam a glória de Deus e toda a terra está cheia de sua bondade. É verdade que podemos encontrar as digitais do criador em todo o vasto universo. Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Porém, conhecemos acerca de seu plano redentor através das Escrituras. A salvação é um plano eterno de Deus. Mesmo nos refolhos da eternidade, o Pai, o Filho e o Espírito, o Deus Triúno, planejou nossa salvação. Nesse plano, o Pai escolhe para si um povo e envia o Filho ao mundo para redimi-lo. Jesus faz-se carne. Veste pele humana, vive entre os homens, cumpre cabalmente a lei, satisfaz a justiça divina e como nosso representante e substituto leva sobre si nossos pecados sobre a cruz e morre vicariamente, pagando nossa dívida e adquirindo para nós eterna redenção. Completando a obra da salvação, o Espírito Santo aplica, de forma eficaz, a obra de Cristo no coração dos eleitos, de tal forma que aqueles que Deus predestina, também os chama e aqueles a quem chama, também os justifica e aos que justifica, também os glorifica. É impossível, portanto, que aqueles que foram eleitos por Deus Pai, remidos pelo Deus Filho e regenerados e selados pelo Espírito Santo pereçam eternamente. O mesmo Deus que começou a boa obra em nós, completá-la-á até o dia de Cristo Jesus.

Em terceiro lugar, quanto ao seu propósito, afirmamos indubitavelmente que a Bíblia visa a glória de Deus e a redenção do pecador. A Bíblia não é um livro antropocêntrico; é teocêntrico. Seu eixo central não é o homem, mas Deus. Seu propósito não é exaltar o homem, mas promover a glória de Deus. Não é mostrar quão grande o homem é, mas quão gracioso é Deus. A história da redenção é a mais bela história do mundo. Fala de como Deus nos amou, estando nós mortos em nossos delitos e pecados. Fala de como Deus nos resgatou estando nós prisioneiros no cativeiro do pecado. Fala de como Deus nos libertou estando nós no império das trevas, na casa do valente, dominados pelo príncipe da potestade do ar. Nossa redenção tem como propósito maior a manifestação da glória de Deus e o nosso prazer nele. Concluo, portanto, com a conhecida afirmação de John Pipper: “Deus é tanto mais glorificado em nós, quanto mais nós nos deleitamos nele”.
Por Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 26 de julho de 2012

II FESTA DA COLHEITA DA IGREJA PRESBITERIANA DE JUCURUTU

A IGREJA PRESBITERIANA DE JUCURUTU TEM A HONRA DE CONVIDA-LOS PARA NOSSA II FESTA DA COLHEITA, SERÁ UMA NOITE DE MUITA CELEBRAÇÃO, COM VENDA DE COMIDAS TÍPICAS, MONTE SUA CARAVANA E VENHA SE ALEGRAR CONOSCO, SERÁ DIA 04 DE AGOSTO NO CLUBE ACEJ, ÀS 19:00.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Justo Viverá Pela Fé



Por: Samuel Vitalino
Habacuque sofreria muito se vivesse nos nossos dias. Suas súplicas a Deus por Justiça frente ao viver impiedoso do seu próprio povo deve nos fazer orar como ele orou, pedindo que Deus aja mesmo contra o seu povo, para que este possa acordar da letargia e fraqueza moral com que vive.

Por mais surpreendente que tenha sido, a resposta de Deus ao profeta dizendo que mandaria um povo ímpio para escarnecer do seu próprio povo parece também ter cumprimento nos nossos dias. Somos, como ‘evangélicos’ motivo de piadas e chacotas por causa dos falsos crentes e líderes que embaralham a mente do mundo e envergonham o evangelho.

Mas como devemos, os crentes, perceber todo esse engano que o falso cristianismo tem mostrado? Deus disse a Habacuque que escrevesse numa tábua de pedra (igualzinho aos 10 mandamentos) qual seria o centro da sua mensagem: O justo viverá pela fé.

Aprendendo a lição, o profeta declarou que se tudo na vida acabasse, a figueira não florescesse, a oliveira murchasse, os currais ficassem vazios, ainda assim ele se alegraria em Deus e na sua salvação.

Será que esse evangelho pode ser pregado como suficiente?

Se tudo o que der prazer ao leitor: família, emprego, estabilidade e o que mais você puder pensar for requerido de você hoje, você precisa entender que viver pela fé é, ainda nas piores circunstâncias, poder dizer: ainda assim eu me alegro no Deus da minha salvação.

Parece diferente do que você vê na TV? Mas esse é o evangelho daquele que nos chamou assim: Quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.


Esse é um convite irrecusável!

Fonte: E a Bíblia com isso?

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A loucura do evangelho ou a loucura dos evangélicos?


Por : Augustus Nicodemus
O apóstolo Paulo escreveu aos coríntios que a palavra da cruz é loucura para a mente carnal e natural, para aqueles que estão perecendo (1Co 1:18, 21, 23; 2.14; 3.19). Ele mesmo foi chamado de louco por Festo quando lhe anunciava esta palavra (Atos 26.24). Pouco antes, ao passar por Atenas, havia sido motivo de escárnio dos filósofos epicureus e estóicos por lhes anunciar a cruz e a ressurreição (Atos 17:18-32). O Evangelho sempre parecerá loucura para o homem não regenerado. Todavia, não há de que nos envergonharmos se formos considerados loucos por anunciar a cruz e a ressurreição. Como Pedro escreveu se formos sofrer, que seja por sermos cristãos e não como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como quem se intromete em negócios de outros (1Pedro 4.15-16).

Nesta mesma linha, na carta que escreveu aos coríntios, o apóstolo Paulo, a certa altura, pede que eles evitem parecer loucos: "Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?" (1Co 14:23). Ou seja, o apóstolo não queria que os cristãos dessem ao mundo motivos para que nos chamem de loucos a não ser a pregação da cruz.

Infelizmente os evangélicos - ou uma parte deles - não deu ouvidos às palavras de Paulo, de que é válido tentarmos não parecer loucos. Existe no meio evangélico tanta insensatez, falta de sabedoria, superstição, coisas ridículas, que acabamos dando aos inimigos de Cristo um pau para nos baterem. Somos ridicularizados, desprezados, nos tornamos motivo de escárnio, não por que pregamos a Cristo, e este crucificado, mas pelas sandices, tolices, bobagens, todas feitas em nome de Jesus Cristo.

O que vocês acham que o mundo pensa de uma visão onde galinhas falam em línguas e um galo interpreta falando em nome de Deus, trazendo uma revelação profética a um pastor? Podemos dizer que o ridículo que isto provoca é resultado da pregação da cruz? Ou ainda, o pastor pião, que depois de falar línguas e profetizar, rodopia como resultado da unção de Deus? Ou ainda, a "unção do leão" supostamente recebida da parte de Deus durante show gospel, que faz a pessoa andar de quatro como um animal no palco?

Eu sei que vão argumentar que Deus falou através da burra de Balaão, e que pode falar através de galináceos ungidos. Mas, a diferença é que a burra falou mesmo. Ninguém teve uma visão em que ela falava. E deve ter falado na língua de Balaão, e não em línguas estranhas. Naquela época faltavam profetas - Deus só tinha uma burra para repreender o mercenário Balaão. Eu não teria problemas se um galinheiro inteiro falasse português na falta de homens e mulheres de Deus nesta nação. Mas não me parece que este é o caso.

Sei que Deus mandou profetas andarem nus e profetizarem e fazerem coisas estranhas como esconder cintos de couro para apodrecerem. E ainda mandou outros comerem mel silvestre e gafanhotos e se vestirem de peles de animais. Tudo isto fazia sentido naquela época, onde a revelação escrita, a Bíblia, não estava pronta, e onde estes profetas eram os instrumentos de Deus para sua revelação especial e infalível. Não vejo qualquer semelhança entre o pastor pião, a pastora leoa e o profeta Isaías, que andaram nu e descalço por três anos como símbolo do que Deus haveria de fazer ao Egito e à Etiópia (Is 20:2-4).

Eu sei que o mundo sempre vai zombar dos crentes, mas que esta zombaria, como queria Paulo, seja o resultado da pregação da cruz, da proclamação das verdades do Evangelho, e não o fruto de nossa própria insensatez.

Eu não me envergonho da loucura do Evangelho, mas das loucuras de alguns que se chamam de evangélicos.

Fonte: O Tempora, O Mores

sábado, 9 de junho de 2012

Encerramento do Mês da Família

Igreja cheia de irmãos e visitantes

O último Domingo, dia 03 de junho,  marcou o encerramento das programações referentes ao "Mês da Família". Foi um mês de desafios e realizações, no qual a Igreja Presbiteriana de Jucurutu, sob a temática "Eu minha casa serviremos ao Senhor", (Js 24.15b) procurou evangelizar às famílias. O encerramento contou com a presença do Rev. José Pedro - pastor da I.P. em Jardim do Seridó -RN.


Rev. José Pedro
Batismo de Vítor Gabriel, filho do Rev. Andriel e da irmã Leonildes.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Matando a Ira no Casamento






No casamento, a ira rivaliza com a lascívia como um assassino. Minha opinião é que a ira é um inimigo pior do que a lascívia. A ira também destrói outros tipos de camaradas. Algumas pessoas têm mais ira do que pensam, porque ela tem disfarces. Quando a força de vontade esconde a raiva, a ira queima no íntimo, e os dentes da alma rangem com frustração. Ela pode manifestar-se em lágrimas que parecem tristeza. Mas o coração tem aprendido que esta talvez seja a única maneira de revidar a tristeza causada.
A ira pode se manifestar em silêncio, porque temos resolvido não lutar. Pode se mostrar em críticas severas e correção implacável. Pode atingir pessoas que não têm nada a ver com a origem da ira. Ela sempre se sentirá justificada pelo erro da causa. Afinal de contas, Jesus ficou irado (Mc 3.5), e Paulo disse: "Irai-vos e não pequeis" (Ef 4.26).
No entanto, a boa ira entre pessoas caídas é rara. Foi por isso que Tiago disse: "Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus" (Tg 1.19-20). Paulo também disse: "Os varões orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade" (1 Tm 2.8); e: "Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia" (Ef 4.31).
Portanto, uma das maiores lutas da vida é a luta para manter "longe de nós a ira", e não apenas para controlar suas expressões. Para ajudá-lo nesta luta, eis aqui nove armas.
Primeira, pondere os direitos de Cristo de ficar irado, mas, depois, considere como ele suportou a cruz como um exemplo de longanimidade: "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos" (1 Pe 2.21).
Segunda, pondere quanto você tem sido perdoado e quanta misericórdia lhe tem sido mostrada. "Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou" (Ef 4.32).
Terceira, pondere sua própria pecaminosidade e tire a trave de seu próprio olho. "Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão" (Mt 7.3-5).
Quarta, pense em como você não quer dar lugar ao Diabo, porque ira abrigada no íntimo é aquela coisa que a Bíblia diz explicitamente que abre a porta e o convida a entrar: "Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo" (Ef 4.26-27).
Quinta, pondere a tolice de seu próprio autossofrimento, ou seja, os numerosos efeitos prejudiciais da ira para aquele que está irado - alguns espirituais, alguns mentais, alguns físicos e alguns relacionais. "Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal; será isto saúde para o teu corpo e refrigério, para os teus ossos" (Pv 3.7-8).
Sexta, confesse seu pecado de ira para algum amigo de confiança, bem como ao ofensor, se possível. Esta é uma importante atitude de cura: "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5.16).
Sétima, permita que sua ira seja a chave para destrancar os calabouços do orgulho e da autopiedade em seu coração e substituí-los por amor: "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1 Co 13.4-7).
Oitava, lembre que Deus operará todas as coisas para o seu bem, enquanto você confia na graça futura. Seu ofensor pode até lhe fazer o bem, se você reagir com amor: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28). "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes" (Tg 1.2-4).
Nona, lembre que Deus vindicará sua causa justa e acertará todas as coisas melhor do que você poderia fazê-lo. Ou seu ofensor pagará no inferno, ou Cristo já pagou por ele. Seu revide seria risco dobrado ou uma ofensa para a cruz. "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor" (Rm 12.19). "Ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pe 2.23).
Que matemos nossa ira e lutemos por alegria e amor cada dia.


John Piper

www.desiringgod.org

sábado, 14 de abril de 2012

Um Recado de Pastor às Minhas Ovelhas Sobre o Facebook

Um Recado de Pastor às Minhas Ovelhas Sobre o Facebook

Não que eu tenha visto aberrações ou situações e postagens que me deixassem triste. Mas, reconheço: vi algumas citações, fotos, repasses, etc., que me deixaram um tanto apreensivo. Graças a Deus, foram poucas. Assim é o mundo moderno, com irmãos queridos que mantêm perfis e páginas no fecebook. Não sou muito de entrar por lá, mas, um dia desses postei um comentário na página que mantém praticamente 90% dos membros da nossa igreja (de todas as idades), interagindo, bem informadas, bem humoradas e bem conectadas. Por precaução, observação e pastoreio, postei um comentário ali, pois sei que cada um deles tem suas centenas e milhares de contatos. Penso que deva ser útil também aos que acessam o blog da Fiel o que recomendei, pois tantos estão interagindo nesta mesma rede social.
Se servir de incentivo, aviso ou santa exortação, creio que será bom. Usemos o facebook, mas sem ter que ficar ruborizados na ‘face’, por esquecimento (e, por que não?) falta de comprometimento com princípios e valores maravilhosos que estão no ‘Book’ (Bíblia).
Assim, esta ferramenta poderá seguir servindo de ponto de encontro, informações úteis, reencontros, e de incentivos à vida e à comunhão. Como o objetivo aqui é compartilhar, omitirei o nome da Igreja. Penso que também sirva para os membros da sua Igreja, todos tão humanos, queridos e batalhadores pela fé, quanto os da nossa igreja.
Um abraço.
Minhas queridas ovelhas da IP XYZ.
Eu entro pouco no FB. Na verdade, o fiz para ver as fotos dos 30 anos. Depois eu saio e fico um tempão sem acessar esta rede social. Por conta disso, tenho um bom número de gente querida para adicionar, etc. Vi muitos dos seus posts e louvo a Deus pelo cuidado, zelo e atenção para com o uso desta ferramenta. Outros ‘posts’, fotos, ‘curtições’, etc. [graças a Deus, não foram muitos!], eu pediria e recomendaria cuidado. Nada que seja tão grave, mas que possa ser motivo de suspense, dúvida ou escândalo, isso devemos definitivamente deixar de fora. Nada que lembre a ‘aparência do mal’ (por favor, leiam 1 Ts 5.21,22) e nada que o mundo produza de ‘podre’ e a gente se acostume [com o cheiro, como os lixeiros se acostumam, tantas vezes, nos caminhões de lixo que vemos bem à nossa frente...] e até ‘achemos este lixo no FB, engraçado’. Cuidado com o lixo, pois no FB ele existe em forma de piadinhas, palavrões, termos chulos, repasse de fotos com ditados maldosos, etc.
Para isso e PARA TUDO, usemos a boa máscara de oxigênio que é a Palavra de Deus. Ela purificará as nossas mentes e injetará sempre o novo ar de sabedoria, que nos ajudará a julgar todas as coisas [e reter o que é bom]. Também nos ajudará a nem seguir com certas leituras, posts, etc. A Palavra de Deus deve estar para nós no FB sempre como a máscara de oxigênio está para o hospital ou até mesmo para o avião: para que respiremos as coisas boas e, no nosso caso, para manter a nossa fé sempre viva!
Usemos o FB, mas não abusemos.
É o que peço a todos vocês!
Recebam o me abraço de pastor e de amigo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Palavra Final de Deus


Nós, cristãos, temos uma tendência notável de focalizar quase exclusivamente o fruto do problema. Fazemos isso como pais ao lidar com nossos filhos; os pastores, com os membros da igreja; os maridos, com sua mulher; e as mulheres, com seu marido. Fazemos isso com nós mesmos. Por outro lado, o evangelho sempre trata das raízes do problema. E a raiz do problema não é o mau comportamento. O mau comportamento é o fruto de algo mais profundo.

Harold Senkbeil identifica corretamente nosso verdadeiro inimigo: a morte. Em outras palavras, os pecados são o fruto de um problema mais profundo, um problema que somente Deus pode resolver. A morte é a raiz do problema.

"Isto parece bom", ela pensou consigo mesma. Aquele fruto lustroso – ele clamava por ser comido, por ser desfrutado. E que experiência ampliadora seria esse desfrute – o conhecimento do bem e do mal, o Poderoso havia dito. Como ele poderia querer menos do que o melhor para os seus?

"Meu marido e eu seremos como o próprio Deus?", ela pensou. "Ora, como isso pode ser tão mau?"

A serpente foi sensata: era muito melhor conhecer o bem e o mal do que conhecer apenas o bem.

"Tome, coma um pouco." Ela passou o fruto suculento para o seu marido.

"É muito bom. Aliás, Adão, você sabe o que Deus queria dizer com a palavra – eu acho que era – ‘morrer’?"

Todo comportamento pecaminoso – até nos cristãos – tem sua origem na morte que aconteceu no Éden. Tratar do comportamento sem lidar com a morte é perpetuar a morte. Os fariseus eram mestres nisso, e Jesus os chamou de "sepulcros caiados". Muitos de nós, cristãos, somos culpados de cometer esse mesmo erro. Tendemos a pensar no evangelho como o programa de Deus para tornar pessoas ruins em pessoas boas e não para tornar pessoas mortas em pessoas vivas. O fato é que Jesus veio primeiramente para realizar uma ressurreição da morte e não uma reforma moral – como sua própria e ressurreição demonstram.

A seguinte citação foi extraída do excelente artigo de Senkbeil publicado no livro Justified: Modern Reformation Essays on the Doctrine of Justification(Justificado: Ensaios Reformados Modernos Sobre a Doutrina da Justificação):

Muitas pessoas acham que o dilema humano é que nossas vidas estão fora de ajuste; não satisfazemos as expectativas de Deus. Portanto, a salvação se torna um questão de reorganizar nossas prioridades e ajustar nosso estilo de vida para corresponder com a vontade de Deus. Em sua forma mais grosseira, este erro leva as pessoas a pensarem que merecem sua própria salvação. Mais freqüentemente, no mundo evangélico contemporâneo, o erro tem um disfarce mais sutil: armado com perdão por meio de Jesus, as pessoas são instadas a praticar técnicas e princípios que Cristo ensinou para colocarem novamente seu estilo de vida em harmonia.

É verdade que vidas pecaminosas estão fora de ajuste. Todos nós necessitamos do poder santificador do Espírito. Mas isso vem somente depois que nosso verdadeiro problema é resolvido. Os pecados são apenas o sintoma; o nosso verdadeiro dilema é a morte.

Deus advertiu Adão e Eva de que o conhecimento do mal viria a um preço elevado: "No dia em que dela [da árvore do conhecimento do bem e do mal] comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17). Nossos primeiros pais quiseram ser como Deus e se mostraram dispostos a pagar o preço. E ainda estamos pagando o preço: "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23); "Em Adão, todos morrem" (1 Co 15.22); "Estando vós mortos nos vossos delitos e pecados" (Ef 2.1).

O verdadeiro problema que enfrentamos é a morte. A morte física, com certeza. Mas, em última análise e mais horrivelmente, a morte espiritual – ser separado de Deus para sempre. E todos têm de morrer. Você pode morrer sozinho ou morrer em Jesus.

Em sua morte, Jesus Cristo absorveu a nossa morte e ressuscitou triunfantemente para remover todo o poder do sepulcro. Na promessa da ressurreição, a morte perde seu poder. Quando morremos com Jesus, nós vivemos realmente!

A santificação consiste da compreensão diária de que em Cristo morremos e de que em Cristo ressuscitamos. Mudança de vida acontece à medida que o coração assimila diariamente a morte e a vida. Reforma diária é o fruto de ressurreição diária. Entender isso de outra maneira (o que sempre fazemos por costume) significa perder o poder e o principal ensino do evangelho. Em seu livro God in the Dock (Deus no Banco dos Réus), C. S. Lewis deixa claro o argumento de que "você não pode conseguir as coisas secundárias por colocá-las em primeiro lugar; você consegue as coisas secundárias somente por colocar as coisas prioritárias em primeiro lugar". O comportamento (bom ou mau) é uma coisa secundária.

Em nossos dias, espera-se que os pregadores sejam especialistas em "renovação moral cristã". Espera-se que eles ofereçam listas de "faça isto", em vez de anunciarem: "Está consumado". Espera-se que eles façam alguma outra coisa "mais do que" expor aos olhos de suas congregações a obra consumada de Cristo, pregando uma absolvição total baseada tão-somente na justiça completa de Outro. Evidentemente, a ironia é que a renovação moral não acontece mesmo quando os pregadores seguem essa pressão. Focalizar-me no como estou fazendo mais do que naquilo que Cristo fez é narcisismo cristão (um oximoro, se já ouvi um oximoro) – o veneno da auto-absorção que destrói o poder do evangelho em nossa vida. Marinho Lutero comentou que "o pecado que está por trás de todos os nossos pecados é a mentira da serpente de que não podemos confiar no amor e na graça de Cristo e de que temos de tomar as questões em nossas próprias mãos".

Em outras palavras, a renovação moral é refocalizar nossos olhos, removendo-os de nós mesmos e fixando-os na obediência daquele Homem, na cruz daquele Homem, no sangue daquele Homem – na morte e na ressurreição daquele Homem!

"Em meu lugar, condenado ele foi e com seu sangue meu perdão selou – aleluia! Que Salvador!"

Aprender a amar diariamente esta troca gloriosa, descansar em sua completude e viver sob a sua bandeira é o que significa ser moralmente reformado!


William Graham Tullian Tchividjian é o pastor da Igreja Presbiteriana Coral Ridge em Ft. Lauderdale, Florida. É professor visitante de Teologia no Reformed Theological Seminary e neto do conhecido pregador e evangelista Billy Graham. É formado em filosofia pela Universidade de Columbia e obteve seu M.Div pelo Reformed Theological Seminary. Tullian é autor de vários livros e contribui como um dos editors do jornal Leadership Journal. Ele é preletor em diversas conferência teológicas nos EUA e faz um programa de rádio, com meditações e pregações. É casado com Kim, com quem tem três filhos Gabe, Nate, e Genna.

Traduzido por: Wellington Ferreira

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Você ainda não é parte de uma Igreja? Então, leia!


Jonathan Leeman

Doze Razões Por Que Ser Membro de Igreja é Importante


1 – É bíblico. Jesus estabeleceu a igreja local, e todos os apóstolos realizaram seu ministério por meio dela. A vida cristã no Novo Testamento é uma vida de igreja. Hoje os cristãos devem esperar e desejar o mesmo.
2 – A igreja é seus membros. No Novo Testamento, ser uma “igreja” é ser um de seus membros (leia Atos dos Apóstolos). E você quer ser parte da igreja porque foi ela que Jesus veio buscar e reconciliar consigo mesmo.
3 – Ser membro da igreja é um pré-requisito para a Ceia do Senhor. A Ceia do Senhor é uma refeição para a igreja reunida, ou seja, para os membros (veja 1 Co 11.20, 33). E você quer participar da Ceia do Senhor. O ser membro de igreja é a “camisa” que torna o time da igreja visível ao mundo.
4 – É a maneira de representar oficialmente a Cristo. Ser membro de igreja é a afirmação da igreja a respeito do fato de que você é um cidadão do reino de Cristo e, por isso, um representante autorizado de Jesus diante das nações. E você quer ser um representante oficial de Jesus. Intimamente relacionado a isto…
5 – É a maneira como o crente declara sua mais elevada lealdade. O fato de que você pertence ao time que se torna visível quando você veste a “camisa” é um testemunho público de que sua mais elevada lealdade pertence a Jesus. Provações e perseguição podem surgir, mas suas únicas palavras são: “Pertenço a Jesus”.
6 – É a maneira de incorporar e experimentar figuras bíblicas. É na estrutura de prestação de contas da igreja local que os cristãos vivenciam ou incorporam o que significa ser o “corpo de Cristo” , o “templo do Espírito”, a “família de Deus” e todas as outras metáforas bíblicas (veja 1 Co 12). E você quer experimentar a interconectividade do corpo de Cristo, a plenitude espiritual de seu templo, a segurança, a intimidade e a identidade comum da família de Deus.
7 – É a maneira de servir aos outros cristãos. Ser membro de igreja ajuda você a saber por quais cristãos, no planeta Terra, você é especificamente responsável para amar, servir, confortar e encorajar. Ser membro de igreja capacita você a cumprir suas responsabilidades bíblicas para com o corpo de Cristo (por exemplo, veja Ef 4.11-16; 25-32).
8 – É o meio de seguir os líderes cristãos. Ser membro de igreja ajuda-o a saber que líderes cristãos, no planeta Terra, você é chamado a seguir e obedecer. Também lhe permite cumprir sua responsabilidade bíblica para com eles (veja Hb 13.7, 17).
9 – Ser membro de igreja ajuda os líderes cristãos a liderar. Permite que eles saibam quais são, no planeta Terra, os cristãos pelos quais eles “hão de prestar contas” (At 20.28; 1 Pe 5.2).
10 – Ser membro de igreja capacita a disciplina eclesiástica. Dá a você o lugar prescrito biblicamente em que deve participar na obra de disciplina eclesiástica, de maneira responsável, sábia e amorosa (1 Co 5).
11 – Provê a estrutura para a vida cristã. Coloca a afirmação individual do cristão de “obedecer” e “seguir” a Jesus em um ambiente de vida real, no qual autoridade é realmente exercida sobre nós (veja Jo 14.15; 1 Jo 2.19; 4.20-21).
12 – Edifica um testemunho e convida as nações. Ser membro de igreja coloca o governo de Cristo em exibição para o mundo que nos observa (veja Mt 5.13; Jo 13.34-35; Ef 3.10; 1 Pe 2.9-12). Os próprios limites que são traçados ao redor do ser membro de igreja produz uma sociedade de pessoas que convida as nações a algo melhor.

Este artigo foi extraído do livro Church Membership: How the World Knows Who Represents Jesus, de Jonathan Leeman.

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