segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ordenação Presbiterial do irmão Niedson

Ordenação com imposição de mãos



A Igreja Presbiteriana de Jucurutu viveu neste último domingo dia 24 de novembro mais um momento de alegria, a ordenação ao presbiterato do nosso irmão Niedson Bezerra Lopes. A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma igreja de estrutura eclesiástica conciliar e representativa, na qual o governo da igreja é feito através de concílios composto por representantes eleitos pelas igrejas para esse fim, os presbíteros.   
Pr. Andriel e o Presb Niedson
Conselho da Igreja Presbiteriana de Jucurutu

A IPB entende  que há uma distinção bíblica dentro do Presbiterato, entre os que são chamados prioritariamente à Palavra e os que são chamados à supervisão da Igreja; desse entendimento, surgiu a distinção entre "presbíteros docentes" e "presbíteros regentes" (1Tm 5.17). Os "presbíteros docentes" são os ministros da Palavra e dos sacramentos, simplesmente chamados de  "pastores", enquanto que os presbíteros regentes, comumente chamados apenas de  "presbíteros", ocupam-se prioritariamente do governo (At 20.28). Juntas, as duas categorias de presbíteros pastoreiam o rebanho do Senhor, zelando por sua fé e pureza. Portanto, vemos assim, que grande é a responsabilidade que irmão tem sobre si, que Deus venha abençoar o novo presbítero regente da Igreja Presbiteriana de Jucurutu, capacitando-o para toda boa obra.  


Presb Nieson, Lindalva e Nicolas 


domingo, 3 de novembro de 2013

A Grande Batalha


Todos os homens devem amar a paz. A guerra é um mal imenso, embora seja um mal necessário às vezes. As batalhas são acontecimentos sangrentos e angustiantes, apesar de que, as vezes as nações não podem manter os seus direitos sem as mesmas. Mas todos os homens devem amar a paz. Todos devemos orar por uma vida tranquila.

Tudo isso é verdade, e ainda há uma guerra que vale a pena lutar; há uma batalha que deveríamos estar sempre lutando. A batalha da qual falo é a batalha contra o mundo, a carne e o diabo. Com estes inimigos nunca devemos estar em paz; desta guerra homem nenhum deve procurar estar desencarregado, enquanto ele estiver vivo.

Leitor, dê-me sua atenção por alguns minutos, e eu vou lhe contar algo sobre a grande batalha.

Todo cristão é soldado de Cristo. Ele é chamado, através de seu batismo, a lutar na batalha de Cristo contra o pecado, o mundo e o diabo. O homem que não faz isso, quebra sua promessa: ele é inadimplente espiritualmente; não cumpre o compromisso feito por ele próprio. O homem que não faz isso, está praticamente renunciando ao Cristianismo. O fato de que ele pertence a uma Igreja, frequenta um lugar de adoração e chama a si mesmo de cristão, é uma declaração pública de que ele deseja ser reconhecido como um soldado de Jesus Cristo.

A armadura é fornecida para o cristão, somente se ele for usá-la. “Portanto, tomai toda a armadura de Deus”, diz Paulo aos Efésios, “estejam, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” (Efésios 6:13-17). E não menos importante, o cristão tem o melhor dos líderes, Jesus – o Capitão da salvação, através do qual podemos ser mais que vencedores e podemos ter o melhor das provisões, o pão e a água da vida, e o melhor pagamento prometido a nós,- um eterno peso de glória.

Tudo isso é remoto. Eu não quero me deter em explicá-las agora. O ponto em que eu quero chegar é esse: que, se você quer ser salvo, você não deve ser apenas um soldado, mas um soldado vitorioso.Você deve não apenas confessar lutar ao lado de Cristo contra o pecado, o mundo e o diabo, mas você deve, de fato, lutar e vencer.

Esta é a grande marca que distingue os verdadeiros cristãos. Alguns homens, talvez gostariam de se alistar no exército de Cristo; outros são preguiçosos e fracos na busca pela coroa da vida; mas só o verdadeiro cristão é quem faz o trabalho de um soldado. Somente ele conhece bem os inimigos de sua alma, verdadeiramente luta contra eles, e nessa batalha, os supera.

Leitor, uma grande lição que eu espero que você aprenda hoje é que, se você é nascido de novo e vai para o Céu, você será um soldado vitorioso de Cristo. Se você souber que não tem nenhum direito às promessas preciosas de Cristo, combaterá o bom combate pela causa de Cristo, e nessa luta, então você vencerá.

A vitória é a única evidência suficiente de que você tem uma religião salvadora. Você gosta de bons sermões, talvez; você respeita a Bíblia e até a lê ocasionalmente; você faz orações, noite e dia; você faz orações em família, e faz doações. E eu agradeço a Deus por isto; de fato, tudo isso é muito bom. Mas como vai a batalha? Como está o grande conflito em todo esse tempo? Você está superando o amor ao mundo e o medo do homem? Você está superando as paixões, o temperamento e as concupiscências do seu próprio coração? Você está resistindo ao diabo, e fazendo-o fugir de você? Como você está nessa questão? Meu querido irmão ou irmã, você deve se controlar, ou servir ao pecado e ao diabo e ao mundo. Não há meio termo. Ou você vence ou está perdido.

Eu sei bem que é uma dura batalha que você deve lutar, e eu quero que você saiba isso também. Você deve lutar o bom combate da fé, e suportar dificuldades, se quiser ter a vida eterna; você deve preparar a sua mente para uma luta diária, se quiser chegar ao Céu. Pode haver estradas curtas para o Céu inventadas pelo homem, mas o Cristianismo antigo, a velha e boa maneira, é o caminho da cruz: o caminho do conflito. O pecado, o mundo e o diabo devem estar realmente mortificados, resistidos, e superados.

Este é o caminho que os santos de antigamente pisaram, e deixaram seu registro nas alturas. Quando Moisés recusou os prazeres do pecado no Egito, e escolheu a aflição com o povo de Deus, isto foi superação: ele superou o amor ao prazer. Quando Miqueías se recusou a profetizar coisas agradáveis ​​ao rei Acabe, apesar de que ele sabia que seria perseguido se ele falasse a verdade – isto foi superação: ele superou o amor à vontade. Quando Daniel se recusou a desistir de orar, mesmo sabendo que a cova dos leões estava preparada para ele, isto foi superação: ele superou o medo da morte. Quando Mateus desprendeu-se do recebimento de impostos, por amor ao nosso Senhor, ele deixou tudo e O seguiu, isto foi superação: ele superou o amor ao dinheiro. Quando Pedro e João se levantaram corajosamente perante o Conselho e disseram: “Nós não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido”, isto foi superação: eles superaram o medo do homem. Quando Saulo, o fariseu, desistiu de todas as suas perspectivas de honra entre os Judeus, e pregou sobre aquele Jesus, a quem ele mesmo, havia perseguido – isso foi superação: ele superou o amor ao louvor dos homens.

Leitor, o mesmo tipo de coisa que estes homens fizeram você também deve fazer, se você quer ser salvo. Eles eram homens com as mesmas paixões que vocês, e ainda assim eles as superaram; eles tinham tantas provações quantas qualquer um de vocês pode ter, e mesmo assim eles venceram. Eles lutaram, combateram, se esforçaram muito; você deve fazer o mesmo.

Qual foi o segredo da vitória deles? Sua fé. Eles acreditaram em Jesus, e acreditando, eles foram fortalecidos. Eles acreditaram em Jesus, e acreditando, foram levantados. Em todas as suas batalhas eles mantiveram seus olhos em Jesus, e Ele nunca os deixou ou abandonou. Eles venceram pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra de Seu testemunho, e assim você também pode vencer.

Leitor, eu coloco essas verdades diante de você: peço-lhe para deixá-las ir ao coração. Decida, pela graça de Deus, ser um cristão melhor. Eu temo por muitos cristãos professos: Eu não vejo neles nenhum sinal de luta, muito menos de vitória; pois eles nunca venceram uma batalha ao lado de Cristo. Eles estão em paz com seus inimigos: eles não têm nenhuma briga com o pecado. Leitor, eu advirto-lhe, isso não é cristianismo: este não é o caminho para o céu.

Homens e mulheres que ouvem o Evangelho regularmente, eu geralmente temo muito por vocês. Temo que vocês se tornem tão familiarizados com as doutrinas do evangelho, que insensivelmente vocês se tornem mortos para o poder dele. Temo que a sua religião afunde em uma conversa vaga sobre sua própria fraqueza e corrupção, e algumas expressões sentimentais a respeito de Cristo, enquanto a prática real de lutar ao lado de Cristo seja completamente negligenciada. Oh, cuidado com este estado de espírito! “Sede cumpridores da Palavra, e não somente ouvintes.” Sem vitória – sem coroa! Lutar e vencer!

Jovens, homens e mulheres, e especialmente aqueles que foram educados em famílias religiosas, temo muito por vocês. Temo que vocês tenham o hábito de dar lugar a toda tentação. Temo que vocês tenham medo de dizer “Não!” ao mundo e ao diabo, – e quando os pecadores te quiserem seduzir, vocês achem que é menos problema consentir. Cuidado, eu imploro a vocês, não dêem lugar. Cada concessão vai fazer vocês mais fracos. Vão pelo mundo decididos a lutar na batalha de Cristo, e lutem nesse caminho.
Crentes no Senhor Jesus, de cada Igreja e classe de vida, eu sinto muito por vocês. Eu sei que o curso de vocês é difícil: eu sei que é uma batalha árdua que vocês têm que lutar; eu sei que vocês muitas vezes são tentados a dizer: “É inútil”, e abaixar suas armas completamente.

Animem-se, queridos irmãos e irmãs: confortem-se, peço-lhes; olhem para o lado bom de sua posição. Sejam encorajados a lutar: o tempo é curto, o Senhor está bem perto, a noite já foi gasta. Milhões tão fracos quanto vocês lutaram a mesma luta, nem um sequer, de todos aqueles milhões, foram levados cativos por Satanás. Poderosos são os seus inimigos, mas o Capitão de sua salvação é mais forte ainda: Seu braço, Sua graça e Seu Espírito devem segurá-los. Animem-se: não sejam derrubados.

E se vocês perderem uma batalha ou duas? Vocês não devem perder todas. E se vocês enfraquecerem algumas vezes? Vocês não devem ficar abatidos. E se vocês cairem sete vezes? Vocês não devem ser destruídos. Vigiem contra o pecado, e o pecado não terá domínio sobre vocês. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Saiam corajosamente do mundo e o mundo será obrigado a deixá-los ir. No final, vocês devem encontrar-se mais do que vencedores: você devem superar.

Leitor, deixe-me tirar de todo o assunto algumas palavras de aplicação, e então eu terei terminado.

Por um lado, deixe-me avisar a todos os legalistas e hipócritas que tomem cuidado para que não sejam enganados. Vocês gostam de achar que vão para o céu porque vocês vão regularmente à igreja; vocês têm uma expectativa de vida eterna, porque vocês estão sempre à mesa do Senhor, e nunca faltam em seus bancos na igreja. Mas onde está o seu arrependimento? Onde está a fé de vocês? Onde estão suas evidências de um novo coração? Onde está a obra do Espírito? Onde estão as provas de que vocês estão lutando a grande batalha? Oh, cristãos formais, considerem estas questões! Tremam: tremam, e se arrependam.

Por outro lado, deixe-me avisar todos os membros descuidados das Igrejas para tomar cuidado para que não desperdicem suas almas no inferno. Vocês vivem ano após ano como se não houvesse nenhuma batalha a ser travada contra o pecado, o mundo e o diabo; vocês passam pela vida sorrindo, gargalhando, como cavalheiros ou damas, e se comportam como se não houvesse diabo, céu ou inferno. Oh, “homem da igreja” descuidado, ou dissidente descuidado, Episcopal descuidado, Presbiteriano descuidado, Independente descuidado, Batista descuidado, despertem e vejam as realidades eternas na sua verdadeira luz! Acordem, e vistam a armadura de Deus! Acordem, e lutem duro pela vida! Tremam: tremam, e se arrependam.

Leitor, a grande batalha deve ser combatida por todos os que querem ser salvos. E mais do que isso, ela deve ser vencida.


FONTE:
Traduzido de http://www.biblebb.com/files/ryle/great_battle.htm
Original em inglês: The Great Battle
Tradução: Patrícia Geiger e Hellen Rodrigues
Revisão: Armando Marcos
http://www.projetoryle.com.br/a-grande-batalha/#more-363

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Festa da Colheita 2013: Sucesso para a Glória de Deus



Templo da Igreja Presbiteriana



Ocorreu no 03 de agosto do ano em curso, a terceira edição da Festa da Colheita. Essa festa organizada pela Igreja Presbiteriana de Jucurutu, estende o seu sucesso para além do meio evangélico, já virando tradição na cidade de Jucurutu. O evento é uma ocasião de ações de graças ao Senhor pelas suas dádivas, uma oportunidade de comunhão entre irmãos e amigos, além de uma oportunidade angariação de recursos para a obra do Senhor. Em anos anteriores, a referida festa ocorreu no Club ACEJ, sendo esta a primeira vez que o local escolhido foi o salão de eventos da Igreja, Rua Joaquim de Félix 81, Bairro Bela Vista; o que foi aprovado pelo público, composto de evangélicos e não evangélicos da cidade, bem como de caravanas oriundas de cidades vizinhas. Para ver mais fotos:https://plus.google.com/photos/116816802328242468055/albums/5908431705356019873?authkey=COWdgMrtxvDybA

Decoração
Da esquerda para direita: Pr. Wilson (Caicó), Pr. Andriel (Jucurutu) e Diác. Elizeu (Caicó)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

JESUS CRISTO, O UNGIDO



Por todo o Novo Testamento, nós encontramos muitos títulos para Jesus de Nazaré—"Filho de Deus", "Filho do Homem", "Senhor", entre outros. No entanto, o título que é mais frequentemente dado a Jesus no Novo Testamento é aquele que nos é familiar, mas que nós não entendemos bem. É o título de "Cristo".
Por que eu digo que nós não entendemos bem esse título? Eu digo isso porque "Cristo" é utilizado tantas vezes em conjunto com o nome "Jesus", que temos a tendência de pensar que esse é o seu sobrenome. No entanto, "Cristo" não é um sobrenome para Jesus. Ele teria sido conhecido como "Jesus Bar-José", que significa "Jesus, filho de José". Ao invés disso, "Cristo" é o título supremo de Jesus. Mas o que isso significa?
O significado de Cristo é tirado do Antigo Testamento. Deus prometeu aos antigos israelitas que o Messias viria para libertá-los do pecado. A ideia do Messias é transportada para o Novo Testamento com o título de Cristo. A palavra grega Christos, de onde nós obtemos a palavra Cristo, em português, é a tradução do termo hebraico Mashiach, que é a fonte para a palavra Messias, em português. Mashiach, por sua vez, está relacionada com o verbo hebraico masach, que significa "ungir". Portanto, quando o Novo Testamento fala de Jesus Cristo, ele está dizendo "Jesus, o Messias", que significa literalmente "Jesus, o Ungido".
Nos tempos do Antigo Testamento, as pessoas eram ungidas quando chamadas para servirem como profeta, sacerdote ou rei. Por exemplo, quando Saul foi o primeiro rei de Israel, o profeta Samuel ungiu sua cabeça com óleo, de forma cerimonial (1 Samuel 10:1). Este rito religioso foi realizado para mostrar que o rei de Israel tinha sido escolhido e capacitado por Deus para o reinado. Da mesma forma, os sacerdotes (Êxodo 28:41) e profetas (1 Reis 19:16) foram ungidos segundo o mandamento de Deus. Em certo sentido, qualquer um no Antigo Testamento que tenha sido separado e consagrado para servir era um messias, por ter recebido uma unção.
Mas o povo de Israel ansiava por aquele indivíduo prometido que era para ser, não apenas um messias, mas o Messias, Aquele que seria separado e consagrado por Deus de forma suprema para ser o Profeta, Sacerdote e Rei do povo. Assim sendo, no momento em que Jesus nasceu, existia uma grande expectativa entre os judeus que haviam esperado pelo Messias durante séculos.
Surpreendentemente, quando Jesus começou o seu ministério público, poucos o reconheceram por quem ele era, apesar das muitas evidências de que ele possuía uma unção de Deus que ultrapassou em muito aquela que repousara sobre qualquer outro homem. Sabemos que houve uma grande confusão a seu respeito, mesmo depois dele haver ministrado por algum tempo. Em um ponto, Jesus perguntou aos seus discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" (Mateus 16:13 b). Ele estava analisando a sua cultura, verificando os rumores sobre si mesmo. Em resposta à pergunta de Jesus, os discípulos enumeraram vários pontos de vista que estavam sendo apresentados: "Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas" (versículo 14). Jesus estava sendo identificado com todos os tipos de pessoas, mas nenhuma dessas especulações estava correta.
Em seguida, Jesus perguntou aos discípulos: "Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?" (versículo 15b). Pedro respondeu com o que é conhecido como a grande confissão, uma declaração de sua crença sobre a identidade de Jesus: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo" (versículo 16). Com essas palavras, Pedro declarou que Jesus era o Christos, o Mashiach, o Ungido.
Então Jesus disse algo interessante. Ele disse a Pedro que este era abençoado por ter aquela compreensão da identidade de Jesus. Por que ele disse isso? Jesus explicou: "porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus" (versículo 17). Pedro havia recebido uma revelação divina de que Jesus era o Messias, não era algo que ele havia discernido pela sua própria capacidade. Novamente, isso me deixa maravilhado, porque alguém poderia pensar que quase todo mundo que encontrou Jesus o tenha reconhecido imediatamente como o Messias. Afinal, não há falta de informação no Antigo Testamento sobre a vinda do Messias—onde ele nasceria, como ele se comportaria e que poder ele manifestaria— e todos podiam ver o que Jesus estava fazendo—ressuscitando pessoas dentre os mortos, curando todos os tipos de doenças e ensinando com grande autoridade. Mas, é claro, eles não o reconheceram. A unção de Jesus não era imediatamente aparente.
Muitas pessoas hoje em dia têm coisas positivas a dizer sobre Jesus como um modelo de virtude, um grande mestre e assim por diante, mas eles não chegam a dizer que ele é o Messias. Esta é a grande diferença entre cristãos e não cristãos. Só quem nasceu de novo pode confessar que Jesus é o Cristo. Você pode?
 
R. C. Sproul nasceu em 1939, no estado da Pensilvânia. É ministro presbiteriano, pastor da Igreja St. Andrews Chapel, na Florida; fundador e presidente do ministério Ligonier, professor e palestrante em seminários e conferências; autor de dezenas de livros, vários deles publicados em português; possui um programa de rádio chamado: Renove sua Mente, o qual é transmitido para uma grande audiência nos EUA e para mais de 60 outros países; Suas graduações incluem passagem pelas seguintes universidades e centros de estudos teológicos: Westminster College, Pennsylvania, Pittsburgh Theological Seminary, Universidade livre de Amsterdã e Whitefield Theological Seminary. É casado com Vesta Ann e o casal tem dois filhos, já adultos.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Mundo Passa




As coisas que vemos são temporais. O nosso mundo está perecendo, e não temos aqui qualquer morada permanente. Em poucos anos (e talvez sejam muito poucos), todas as coisas deste mundo serão mudadas. Em poucos anos (e talvez sejam muito poucos), o Senhor retornará, a última trombeta ressoará, e a grande sentença será pronunciada sobre cada um dos filhos dos homens.

Existe um mundo que não passa. É sobremodo glorioso; chama-se a “herança dos santos na luz”. Ela resplandece com o amor de Deus e com o gozo dos céus. “O Cordeiro é a sua lâmpada.” Suas portas são constituídas de pérolas e estão sempre abertas. E, à medida que contamos aos homens sobre esta maravilhosa cidade, nós os convidamos a entrarem nela.

O livro de Apocalipse nos fala sobre a história das vaidades da terra: “Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada. E a voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará” (Ap 18.21,22).

Esse é o dia que está por vir sobre o mundo, e essa é a condenação que paira sobre a terra — uma condenação prevista nos desastres financeiros, que com freqüência produzem tristezas em muitos corações e desolação em muitos lares.

Sabemos a respeito de um ministro do evangelho que faleceu há mais de duzentos anos. Ele viveu até quase aos oitenta anos. Viajou diversas vezes da América para a Inglaterra e vice-versa. Esse ministro faleceu em Boston, cheio de amor e de fé. Na noite anterior à sua morte, enquanto se encontrava silencioso na cama, sua filha lhe perguntou como ele estava. Ele levantou as suas mãos e, com seus lábios moribundos, disse: “Coisas que perecem, coisas que perecem!” Ele repetiu estas solenes palavras e, referindo-se ao mundo com todas as suas vaidades, nas quais os homens põem seus corações, afirmou: “Coisas que perecem!”

“O mundo passa” — esta é a nossa mensagem.

Assim como o sonho de uma noite. Deitamos na cama, para repousar, adormecemos e sonhamos. Acordamos pela manhã. E, vejam, desaparece tudo que em nosso sonho parecia tão agradável e tão permanente! Assim também o mundo passa rapidamente. Ó filho da mortalidade, você não tem um mundo mais glorioso do que este?

Assim como a névoa da manhã. A noite traz a névoa sobre os montes; o vapor cobre os vales; o sol aparece, e tudo se vai — os vales e os montes estão visíveis novamente. Assim também o mundo passa, e não pode ser mais visto. Ó homem, você abraçará um mundo como este? Você se deitará sobre uma névoa e dirá: “Este é o meu lar”?

Assim como uma sombra. Não existe nada mais irreal do que uma sombra. Ela não possui substância, essência. Ela é escura, é uma figura, possui mobilidade — isto é tudo! Assim também é o mundo. Ó homem, você correrá ansiosamente atrás de uma sombra? O que uma sombra pode fazer por você?

Assim como uma onda do mar. Ela se levanta, cai e nunca mais aparece. Essa é a história de uma onda. Essa é a história do mundo. Ó homem, você fará de uma onda o seu quinhão? Você não possui um travesseiro melhor do que esse, onde possa deitar a sua cabeça fatigada? Esse é um mundo infeliz para o coração do homem amar, para uma alma imortal com ele se encher!

Assim como o arco-íris. O sol reflete as suas cores através de uma nuvem, e, por alguns minutos, tudo é lindíssimo. Mas, a nuvem se retira, e toda a beleza desaparece. Assim é o mundo. Com toda a sua beleza e sua glória; com todas as suas honras e seus prazeres; com toda a sua alegria e sua loucura; com toda a sua pompa e sua luxúria; com todas as suas orgias e suas desordens; com todas as suas esperanças e suas bajulações; com todo o seu amor e seus sorrisos; com todas as suas canções e seu esplendor; com todas as suas jóias e seu ouro, o mundo passa. E a nuvem que refletia o arco-íris não o reflete mais, de maneira alguma. Ó homem, é um mundo que passa como este que você tem por sua herança?

Assim como uma flor. Bonitas, muito bonitas; cheirosas, muito cheirosas são as flores de verão. Mas elas murcham. Assim também desaparece o mundo de diante dos nossos olhos. Enquanto estamos contemplando-o e admirando-o, ele desaparece! Nenhum resquício permanece de todo o encanto; resta apenas um pequeno grão de poeira! Ó homem, você pode nutrir-se de flores? Você pode estar morrendo de amores por aquilo que dura apenas por uma hora? Você foi criado para a eternidade; somente as coisas eternas podem ser a sua herança ou o seu lugar de descanso. As coisas que desaparecem com o seu uso tão-somente zombam de suas aspirações e não podem satisfazê-lo; e, ainda que pudessem fazer isso, elas não permanecem. A mortalidade caracteriza tudo neste mundo; a imortalidade é inerente às coisas do mundo por vir — os novos céus e a nova terra, nos quais habita a justiça.

Assim como um barco. Com todas as suas velas levantadas, e a brisa refrescante soprando, o barco se aproxima e se coloca ao alcance de nossos olhos, passa diante deles e, em seguida, desaparece. Assim também surge, passa e desaparece este mundo e tudo o que ele contém. Permanece somente algumas horas diante de nossos olhos; depois, vai embora! O imenso oceano sobre o qual o barco navegou com tanta calma ou com tantas intempéries, não deixa nenhum resquício de toda a vida, ou movimento, ou beleza que passavam sobre ele! Ó homem, este mundo que desaparece é o seu único lugar de habitação? Todos os seus tesouros, suas esperanças, suas alegrias se encontram neste mundo? Onde estarão essas coisas quando você descer à sepultura? Ou onde estará você quando essas coisas forem deixadas aqui e você não entrar no gozo de toda a herança que poderia ter durante toda a eternidade? Por melhor que seja, esta é uma herança infeliz, e a sua curta duração torna-a ainda mais infeliz. Ó homem, escolha a melhor parte, que não lhe será tirada!

Assim como uma tenda no deserto! Aqueles que já viajaram pelas terras da Arábia sabem o que isto significa. No pôr-do-sol, uma pequena mancha branca parece surgir da terra árida. É a tenda de um viajante. Quando a manhã desponta, a tenda desaparece. A tenda e o seu habitante vão embora. O deserto continua tão solitário quanto antes. Assim é o mundo. Hoje ele se mostra; amanhã, ele desaparece. Ó homem, nascido de mulher, este é o seu lugar de permanência e o seu lar? Você dirá a respeito dele: “Este é o meu descanso”, quando lhe falamos que existe um descanso, um descanso eterno, para o povo de Deus?

O mundo passa — esta é uma mensagem do céu. Toda a carne é erva; e toda a bondade, como a flor da erva.

O mundo passa. Mas Deus vive para sempre. Ele existe de eternidade a eternidade. Ele é o Rei eterno e imortal.

O mundo passa. Mas o homem é imortal. A eternidade se encontra diante de cada filho de Adão durante todos os dias de sua vida. O homem estará na luz ou nas trevas para sempre! Em gozo ou em tristeza para sempre!

O mundo passa. E depois? Esta é uma pergunta que deve causar profundo interesse no homem. Se o mundo tem de passar, e o homem, viver para sempre, é muito importante que saibamos onde estaremos e o que seremos para sempre! Um médico famoso, procurando consolar um paciente desanimado, disse-lhe: “Trate a vida como um jogo”. Este foi um conselho ímpio, pois a vida não é um jogo, assim como o tempo não é um brinquedo de criança, para ser jogado fora. A vida neste mundo é o começo da vida que não termina; e o tempo é a porta da eternidade.

E depois? Ó homem, você tem de assegurar-se de que possui um lar naquele mundo para o qual em breve você irá. Você não deve sair de sua tenda sem ter certeza da habitação na cidade que tem fundamentos, cujo arquiteto e construtor é Deus. Quando você tiver feito isso, poderá descansar em paz no seu leito de morte. Até que você tenha feito isso, não poderá viver nem morrer em paz. Uma pessoa que teve uma vida mundana finalmente terá de morrer e, quando ele tiver que deixar este mundo, pronunciará estas palavras terríveis: “Estou morrendo, e não sei para onde estou indo”. Outra pessoa, em circunstância semelhante, clama: “Estou a apenas uma hora da eternidade, e tudo é trevas”. Ó homem, é tempo de acordar!

“Como eu posso ter certeza?” — você pergunta. Há muito tempo Deus respondeu esta pergunta. E sua resposta está gravada para todas as épocas — “Crê no Senhor Jesus e serás salvo”.

“Crê no Senhor Jesus! Eu sempre fiz isto” — você afirma. Se isto fosse realmente verdade, então, assim como o Senhor Jesus vive, assim também você seria um homem salvo. Mas a sua afirmação é realmente verdadeira? A sua vida tem sido a de uma pessoa salva? É certo que não. Tem sido uma vida completamente dedicada ao efêmero. Portanto, assim como o Senhor Deus de Israel vive, e assim como vive a sua alma, você ainda não creu e não está salvo.

“Eu não tenho de fazer qualquer obra neste grande assunto de receber meu perdão?” Nenhuma. Que obra você pode realizar? Que obra excelente é capaz de conseguir o perdão e tornar você pronto para receber o favor divino? Que obra Deus ordenou que você realize, a fim de obter a salvação? Nenhuma. A Palavra de Deus é muitíssimo clara e fácil de ser entendida: “Ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Rm 4.5).

Existe apenas uma obra por meio da qual um homem pode ser salvo. Essa obra não é uma realização humana, e sim a obra do Filho de Deus. É uma obra completa — da qual nada pode ser retirado ou acrescentado —, apresentada por Ele mesmo a você, a fim de que você possa beneficiar-se dela e ser salvo.

“Posso me beneficiar dessa obra tal como eu sou?” Sim. Deus a colocou diante de você. E recebê-la para si mesmo, como único fundamento de sua esperança eterna, é a única maneira de você honrá-la. Nós honramos ao Pai quando concordamos em ser salvos por intermédio da obra completa realizada por seu Filho. E honramos o Filho quando concordamos em apropriar-nos de sua obra completa no lugar de nossas próprias obras. E honramos o Espírito Santo, cujo ofício consiste em glorificar a Cristo, quando ouvimos o que Ele nos diz sobre aquela obra consumada “de uma vez por todas” na cruz.

O perdão vem por meio de Jesus Cristo, homem, que é Filho de Deus e Filho do Homem! Essa é a nossa mensagem. O perdão por meio da única obra que remove os pecados, a qual o Senhor Jesus realizou em favor dos pecadores, na terra. O perdão para os piores, os mais ímpios e os mais distantes do Pai que se encontram neste mundo. O perdão do tipo mais amplo, mais profundo e mais completo; sem qualquer limite, exceção, possibilidade ou condição de ser revogado! O perdão gratuito e imerecido — tão gratuito quanto o amor de Deus, quanto o dom de seu Filho amado. O perdão espontâneo e irrestrito — oferecido com sinceridade e regozijo, assim como o perdão do pai que se lançou ao pescoço do filho pródigo! O perdão simplesmente por meio do crer em Jesus, pois através dEle “todo o que crê é justificado de todas as coisas” (At 13.39).

A salvação poderia ser ainda mais gratuita? O perdão poderia estar ainda mais perto de nós? Deus poderia, de alguma outra maneira, demonstrar mais plenamente seu ardente desejo de que você não perca a sua alma e de que seja salvo — de que você não pereça, e sim de que viva?

Na cruz, há salvação — em nenhum outro lugar. Nenhum falhar das esperanças deste mundo pode apagar a esperança que a cruz nos revela. Ela brilha mais intensamente no dia mau. No dia de perspectivas que nos abatem, de aflições intensas, de fardos pesados e de inquietações que nos oprimem — quando nossos amigos se retiram; quando as riquezas se desfazem, quando as enfermidades nos afligem, quando a pobreza nos bate à porta — então, a cruz resplandece e fala sobre uma luz que ultrapassa as trevas deste mundo, a luz dAquele que é a Luz do Mundo.


Horatius Bonar (1808 - 1889) é conhecido como o "príncipe dos escritores escoceses de hinos". Após graduar-se na Universidade de Edimburgo em 1838, tornou-se pastor em North Parish, Kelso. Juntou-se à Igreja [Presbiteriana] Livre da Escócia após o "rompimento" de 1843 e por algum tempo editou a publicação da igreja, The Border Watch. Bonar permaneceu em Kelso por 28 anos, depois mudou para a Chal­mers Me­mor­i­al Church em Edimburgo, onde serviu até o fim de sua vida. Ele escreveu mais de 600 hinos, muitos deles presentes em vários hinários, de várias igrejas e de várias línguas, o Hinário Novo Cântico (IPB) possui alguns deles.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Final de Ano na Igreja Presbiteriana de Jucurutu

A Igreja Presbiteriana de Jucurutu despediu-se de 2012 com o seu tradicional Culto de Virgília. Nele,  rendemos graças a Deus pela Sua provisão durante o ano passado e recebemos o ano de 2013 num clima de fé, esperança e amor. Nesse ensejo de renovação, foram celebrados os sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor, tendo sido recebidos à plena comunhão da Igreja os irmãos: Vítor Gustavo, Mariluce, Fernando e Laudecí. Destacou-se naquela celebração um fato raro - um filho batizando a sua mãe - pois, a neófita irmã Laucecí é a progenitora do Pr. Andriel. Com certeza, muitas bençãos virão durante o ano de 2013!


Mesa do Senhor


Profissão de Fé

Batismo de Vítor Gustavo

Rev. Andriel batizando a sua progenitora

Irmã Mariluce, uma vida resgatada do alcolismo.

Batismo de Mariluce 

Batismo de Fernando

Pr. Andriel Cleber


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