quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Quando o fracasso não tem a última palavra

Escrito por Rev. Hernandes Dias Lopes

Há pessoas que começam bem, mas terminam mal. Elas têm um brilhante começo, mas um

fim trágico. Assim foi a história de Demas. Ele é citado apenas três vezes no Novo

Testamento. A primeira vez que Demas aparece, ele é apresentado como um cooperador de

Paulo (Fm 24). Da segunda vez, nada se acrescenta a seu respeito; apenas seu nome é

mencionado (Cl 4.14). Da última vez, porém, nos é dito que ele abandonou Paulo (2Tm 4.10).

Há muitas pessoas cuja vida é uma descida ladeira a baixo. Há muitos indivíduos que em vez

de caminhar para frente, recuam; em vez de subir, descem; em vez de crescerem no

conhecimento e na graça de Deus, retrocedem na fé.

Mas, graças a Deus, muitos também fazem o caminho inverso. Esses caminham para a frente.

Esses aprendem com os fracassos e se levantam na força do onipotente para prosseguirem

firmes e resolutos nas veredas da justiça. Citamos, aqui, o exemplo do jovem João Marcos.

Quem foi esse jovem?

Em primeiro lugar, João Marcos foi um cooperador(At 13.5). João Marcos era um jovem

humilde e prestativo. Ele foi auxiliar de Barnabé e Paulo (At 13.5). Nesse tempo, João Marcos

era ainda muito jovem e inexperiente, mas sentiu o desejo de acompanhar os dois

missionários rumo à região da Galácia. Seu propósito era servir aos dois missionários

separados por Deus para tão sublime tarefa. Nesse tempo João Marcos era um jovem

idealista e corajoso. Dispôs-se a deixar o conforto da sua casa em Jerusalém (At 12.12), para

enfrentar as agruras de uma viagem missionária por regiões inóspitas e perigosas.

Em segundo lugar, João Marcos foi um desertor(At 13.13). Não sabemos os motivos, mas no

meio do caminho, João Marcos desistiu da viagem, apartou-se de Paulo e Barnabé e voltou

para sua casa em Jerusalém. Faltou-lhe coragem e maturidade para prosseguir. Faltou-lhe

perseverança para não retroceder. Faltou-lhe forças para continuar servindo aos dois

missionários da igreja. Aquele foi um capítulo sombrio na vida desse jovem. Ele foi um

desertor. Ele capitou-se diante das dificuldades. Ele não teve coragem de seguir adiante.

Em terceiro lugar, João Marcos foi um missionário (At 15.36-39). Era tempo de voltar à

segunda viagem missionária. Barnabé, porém, queria levar consigo a João Marcos (At 15.37).

Paulo, porém se recusou terminantemente dar uma segunda chance ao jovem desertor.

Barnabé contendeu com Paulo, mas não desistiu de João Marcos (At 15.38,39). Levou-o

consigo para Chipre e fez dele um missionário. João Marcos tornou-se um homem valoroso

nas mãos de Deus. Além de Barnabé, o apóstolo Pedro também investiu na vida de João

Marcos, a ponto de chamá-lo de filho (1Pe 5.13). Esse jovem mais tarde tornou-se o escritor

do primeiro evangelho a ser escrito, o evangelho segundo Marcos, destacando nessa obra

preciosa as gloriosas obras de Cristo, apresentando-o como servo perfeito.

Em quarto lugar, João Marcos foi um homem útil (2Tm 4.11). Paulo estava preso numa

masmorra romana. A hora do seu martírio havia chegado. Do interior desse cárcere insalubre

e frio Paulo escreve a seu filho Timóteo, rogando que ele fosse rápido vê-lo em Roma.

Chama-nos atenção, uma recomendação do apóstolo a Timóteo: “Toma contigo Marcos e

traze-o, pois me é útil para o ministério” (2Tm 4.11). O jovem rejeitado por Paulo, é agora

prezado por ele. Aquele que um dia desertou e foi rejeitado, é agora desejado. Paulo muda de

opinião acerca de João Marcos e deseja tê-lo ao seu lado antes de morrer. João Marcos

fraquejou um dia na vida, mas se levantou. Ele nos prova que é possível recomeçar, quando

colocamos nossa vida nas mãos de Deus.

sábado, 17 de setembro de 2011

Senado homenageará Igreja Presbiteriana do Brasil pelos seus 150 anos .

O Senado celebra na próxima segunda-feira (19), em Plenário, os 150 anos de aniversário da Igreja Presbiteriana do Brasil, estabelecida no centro do Rio de Janeiro, ao tempo em que o Catolicismo ainda era a religião oficial do país. Em janeiro de 1862, o segundo andar de um prédio na Rua Nova do Ouvidor, 31, foi o local em que o missionário Ashbel Green Simonton (1833-1867) recebeu a confissão de fé de duas pessoas e declarou organizada a Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil.

A instituição evangélica, de tradição calvinista, é marco do presbiterianismo no país e pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo. Sua origem remonta à Reforma Protestante, fruto do rompimento do sacerdote agostiniano alemão Martinho Lutero (1483-1546) com a Igreja Católica, em 1517. Contemporâneo de Lutero, o teólogo Ulrico Zwinglio (1484-1531) também inspirou na Suíça um movimento religioso de reforma, que ganhou corpo e se espalhou sob a liderança do teólogo francês João Calvino (1509-1564), autor das Institutas (tradução do latim Institutio Christianae Religionis).

Em maio de 1867, portanto cinco anos após sua criação, a Igreja Presbiteriana do Brasil passou a se reunir no Campo de Santana, também no centro do Rio, em imóvel hoje de propriedade do Corpo de Bombeiros. Ali funcionava o salão de cultos, uma escola de alfabetização de adultos e um depósito de livros. No local tiveram aulas os primeiros ministros presbiterianos brasileiros.

Em 1870, foi encontrado o endereço definitivo da catedral – na atual Rua Silva Jardim, 23 -, mas o local, comprado por 13 contos de réis, não pôde abrigar um prédio com arquitetura litúrgico-religiosa, por força da Constituição do Império, que dava status oficial à Igreja Católica Apostólica Romana. “Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior do templo”, dizia naquele tempo a Carta Magna. Mesmo assim, um culto solene inaugurou, em 1874, o primeiro templo presbiteriano do Brasil. O prédio, porém, não tinha as feições de uma catedral.

Já durante a República, os presbiterianos se mobilizaram para construir seu templo. Depois de quase 14 anos de construção, a Catedral da Igreja Presbiteriana do Brasil, com estilo neogótico, foi finalmente inaugurada em 1934.

A IPB funciona como uma federação de igrejas, que têm em comum a história, a forma de governo, a teologia e o padrão de culto e de vida comunitária. Ao longo do século passado, várias outras instituições presbiterianas foram surgindo a partir da instituição de 150 anos. Dentre elas, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (1903), com sede em São Paulo; a Igreja Presbiteriana Conservadora (1940), também de São Paulo; a Igreja Presbiteriana Fundamentalista (1956), com sede em Recife; a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (1975), com sede em Arapongas, no Paraná; e a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (1978), com sede no Rio de Janeiro.

O requerimento para a homenagem, marcada para as 11 horas desta segunda-feira, foi apresentado pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ). De acordo com o senador, a homenagem constitui “singelo reconhecimento do Senado da República aos 150 anos do presbiterianismo no Brasil”. Ele salienta que a atuação dos presbiterianos “não se limita a prestar a essencial assistência religiosa, mas também a de atuar de forma valorosa em várias causas sociais, maiormente aquelas em prol dos mais desfavorecidos”.

Fonte: Agência Senado

sábado, 10 de setembro de 2011

A Missão da Igreja-John Newton


A Missão da Igreja
John Newton
A missão da igreja não é reformar o mundo, nem erradicar as suas práticas más. Nosso único propósito é pregar o evangelho de Cristo. Se homens e mulheres chegarem a amar o Salvador, não há dúvida de que a conduta exterior deles será transformada. As seguintes palavras foram ditas por John Newton em uma conferência de pastores, em janeiro de 1778. Ele estava falando sobre como a igreja pode realizar transformações morais no mundo. Seus comentários se mostram tão apropriados hoje como o foram na sua época.
"O evangelho de Cristo, o glorioso evangelho do Deus bendito, é o único instrumento eficaz para transformar a humanidade. O homem que possui e sabe como utilizar esta grande e maravilhosa ferramenta, se posso fazer esta comparação, conseguirá facilmente aquilo que, de outro modo, seria impossível. O evangelho remove as dificuldades intransponíveis à capacidade humana: faz o cego ver e o surdo ouvir; amolece o coração de pedra; ressuscita aquele que estava morto em ofensas e pecados para uma vida de retidão.
Nenhuma outra força, exceto a do evangelho, é suficiente para remover os imensos fardos de culpa de uma consciência desperta­da; para aquietar o ardor de paixões incontroláveis; para levantar uma alma mundana atolada no lamaçal da sensualidade e da ava­reza, para uma vida divina e espiritual, uma vida de comunhão com Deus.
Nenhum sistema, exceto o evangelho, é capaz de transmitir motivos, encorajamentos e perspectivas suficientes para resistir e frustrar todas as armadilhas e tentações com as quais o espírito deste mundo, com suas carrancas ou com seus sorrisos, se esfor­ça para intimidar e afastar-nos do caminho do dever. Mas o evan­gelho, entendido corretamente e recebido com alegria, trará vigor ao desanimado e coragem ao temeroso. Tornará generoso o mes­quinho, moldará a lamúria em bondade, amansará a fúria de nosso íntimo.
Em resumo, o evangelho dilata o coração egoísta, enchendo-o com um espírito de amor para com Deus, de obediência alegre e irrestrita para com a vontade dEle, bem como de benevolência Rara com os homens."

____________________
Fonte: Revista Fé Para Hoje, Ano 2004, nº 23, Ed. Fiel


Extraído do site: http://www.eleitosdedeus.org/igreja/missao-da-igreja-john-newton.html#ixzz1XVw2of6M 
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma igreja que abalou o mundo Atos 2:42-47


O Pentecostes foi a vinda definitiva e permanente do Espírito Santo para estar com a Igreja, Jesus Cristo subiu e o Espírito Santo desceu. O Espírito Santo veio para habitar na Igreja, para capacitar a Igreja, e para revesti-la de poder para viver e pregar a palavra. No pentecostes, os cento e vinte discípulos que estavam reunidos no cenáculo ficaram cheios do Espírito Santo, e Pedro pregou um sermão cristocêntrico sobre a morte de Cristo, a ressurreição de Cristo, a ascensão de Cristo e o senhorio de Cristo, e nesse sermão houve tal resultado que quase três mil pessoas receberam a Cristo e foram batizadas formando o primeiro rol de membros da igreja primitiva.
A Bíblia nos informa que milagres aconteceram, como, a cura de um coxo; e Pedro prega o seu segundo sermão e o número de membros da igreja vai para cinco mil pessoas. Vem a perseguição, mas a igreja enfrenta a perseguição com oração e com intrepidez na pregação, e a partir daí começa a se multiplicar; milhares e milhares de pessoas vão sendo agregadas à igreja de Deus. Vem as lutas, vem as provas, vem as prisões, vem os açoites, vem os martírios, vem as perseguições de todas as ordens e todos os lados, mas esta igreja avança no Poder do Espírito Santo, torna-se irresistível. Curiosamente, a Palavra de Deus vai nos mostrar que essa igreja sai do contexto judaico, passa por Samaria, avança por Antioquia da Síria, percorre todo o Império Romano e chega à Capital de Roma, e em poucas décadas, essa igreja formada de gente procedente de pessoas escravas, sem a mídia, sem poder político, sem influência da aristocracia, vai ganhando espaço, vai penetrando, vai alcançando horizontes mais
largos, e em poucas décadas o evangelho de Cristo penetra em todos os corredores do Império Romano.
Vamos partilhar agora, algumas características desta igreja que abalou o mundo, desta igreja que enfrentou açoites, prisões, ameaças, martírios, sendo que o sangue dos mártires tornou-se a sementeira do Evangelho. Percebemos que esta igreja que abalou o mundo tem algumas características muito claras. E o texto base (Atos 2:42-47) vai identificar quais são essas marcas:
Em primeiro lugar, era uma igreja comprometida com a palavra de Deus. “A igreja perseverava na doutrina dos Apóstolos”. Hoje, muitas vezes, a igreja contemporânea, negocia doutrina para alcançar o crescimento. A igreja primitiva entendia que a doutrina dos Apóstolos era o alicerce do crescimento da igreja. É triste quando nós constatamos hoje que a igreja está se tornando cada vez mais pragmática e cada vez menos fiel, buscando mecanismos modernos para agradar o povo e as pessoas hoje estão cada vez mais negociando a verdade, transigindo com a sua consciência, pregando o que o povo quer ouvir e não o que o povo precisa ouvir, pregadores muito mais interessado no lucro do que na verdade, e dessa forma muitas vezes as pessoas estão buscando não o que é verdade mas o que funciona, não o que é certo mas o que dá certo; a igreja hoje está cheia de gente e vazia de Deus, muito ajuntamento mas pouca conversão, muitos agrupamentos e multidões ao redor de muitas outras coisas, exceto focada e concentrada na verdade de Deus. A igreja fiel não abre mão da verdade, não negocia a verdade, a doutrina é a base, é o alicerce de todo esse edifício, a igreja está edificada sobre o fundamento dos Apóstolos, ela persevera na doutrina dos Apóstolos, e a doutrina dos Apóstolos é o que nós temos hoje na escritura, é aquilo que nós temos
hoje registrado no novo testamento como Canon Sagrado, como verdade inspirada, como verdade revelada, infalível, suficiente e inerrante.
Em segundo lugar, a igreja que abalou o mundo perseverava na oração. Esta igreja era uma igreja que tinha doutrina, mas também era uma igreja que tinha oração. Hoje muitas vezes, aqueles que são zelosos da doutrina, são negligentes na oração; tem a cabeça cheia de luz mas tem o coração vazio de fogo, tem conhecimento mas não tem piedade, tem conhecimento profundo das verdades mais gloriosas, mas não transforma essa verdade em prática; é preciso entender que a igreja não pode avançar vitoriosamente sem oração, dependemos mais dos recursos de Deus do que dos nossos recursos, o poder não vem do conhecimento humano, nem da destreza humana, nem das estratégias humanas, o poder vem de Deus; não há pregação poderosa sem oração, é por isso que os Apóstolos entenderam que eles deveriam se concentrar na oração e no ministério da palavra. A igreja em Atos é uma igreja que ora, em Atos 1:14 diz que “todos perseveravam unânimes em oração”, e o pentecostes veio em cumprimento da promessa do Pai, e em resposta a oração da igreja. A igreja ora em Atos 4:31, e diz a Bíblia que diante da perseguição eles pedem mais intrepidez e mais poder para pregar a palavra, e enquanto oram a casa treme e eles, cheios do Espírito Santo passam a pregar com ousadia. A liderança da igreja entende: “quanto a nós nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra”. A Bíblia diz que Pedro estava preso em Jerusalém, mas a igreja estava orando por ele; Saulo se converte e começa a orar; a Bíblia diz que houve uma reunião de oração na cidade de Filipos e o coração de Lídia é aberto; houve uma reunião de oração na prisão, e diz a Bíblia que as portas da prisão se abrem e o carcereiro é convertido a Cristo. A igreja em Atos avança de joelhos, é uma igreja
comprometida com a oração, é triste que hoje, às vezes, as reuniões de oração nas igrejas estão morrendo ou são pouco freqüentadas. Nós precisamos entender que a igreja que hora é uma igreja que prega com poder, uma igreja que ora, é uma igreja que depende mais dos recursos de Deus, do que dos recursos da terra.
Em terceiro lugar, uma igreja que abalou o mundo, era uma igreja onde existia comunhão, e “eles perseveravam em comunhão, no partir do pão, nas orações, de casa em casa e no templo”, eles tinham tudo em comum, eles vendiam as suas propriedades e distribuíam àqueles que tinham necessidade, eles tinham o coração aberto e o bolso aberto, as mãos abertas, a mente aberta, a vida aberta para o mover de Deus e para o amor prático entre eles; é muito triste quando nós constatamos ainda hoje, que falta comunhão no meio da igreja de Deus; há muitas divisões, há muitas mágoas, há muitos muros erguidos onde deveriam ter pontes construídas, há muitas igrejas que estão gastando suas energias combatendo umas das outras, falando mal umas das outras, como que lutando domesticamente uns contra os outros, em vez de nos armarmos com a armadura de Deus para resistirmos o verdadeiro adversário das nossas almas. A Bíblia nos diz que nós não lutamos contra a carne ou sangue, mas contra principados e potestades, nós deveríamos estar unidos com aqueles que professam a fé em Cristo Jesus, aqueles que professam que Jesus veio em carne, que Jesus é o filho de Deus, que nós só cremos em uma palavra, a Bíblia sagrada, a Palavra de Deus, a nossa única regra de fé e prática, que tem uma só fé, um só batismo, um só Senhor, um só Deus e Pai, nós somos irmãos, nós somos ovelhas do mesmo rebanho, nós somos membros da mesma família, nós deveríamos trabalhar coesos e unidos para promoção da proclamação do evangelho e
do estabelecimento do Reino de Deus. É bem verdade que nós temos as nossas denominações, e as amamos e velamos por elas, mas deveríamos cultivar tanto na igreja local, quanto em um contexto maior, este espírito de comunhão, de fraternidade e amor uns pelos outros; foi este amor de comunhão que impactou a igreja e o mundo naquela época através da igreja; a palavra do mundo era esta: “vede como eles se amam”, era uma só família, um só povo, um só rebanho, uma só igreja de um Deus vivo a testemunhar para o mundo.
Em quarto lugar, esta igreja era uma igreja que caminhava no temor de Deus, com reverencia, e experimentava os milagres de Deus; muitos sinais e prodígios eram feitos por intermédio dos Apóstolos. É importante entender que essa igreja tinha reverencia, tinha respeito e temor pelo Nome de Deus, era uma igreja que levava Deus a sério, que levava uma vida de piedade, uma igreja que se apartava do mal, que abominava o pecado, que impactava o mundo não porque era amiga do mundo, mas porque era sal da terra e luz do mundo, e na medida em que essa igreja vivia em novidade de vida, não sendo amiga do mundo, não se conformando com o mundo, não amando as coisas que há no mundo, vivendo uma vida de santidade e pureza, nesta igreja Deus operava maravilhas, os Apóstolos eram usados por Deus para operar prodígios e milagres, curas eram feitas, paralíticos andavam, os coxos saltavam, as vidas eram impactadas, conversões maravilhosas aconteciam, e Deus operava maravilhas no meio daquela igreja. É preciso dizer hoje, que o nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre o mesmo, Deus não é o Deus que ficou apenas preso ao passado, ele age hoje, ele age por meio da sua igreja; não estamos dizendo com isso que os milagres são o evangelho, a igreja cresceu pela pregação genuína e fiel das escrituras,
mas nós não podemos ser céticos a ponto de pensar que Deus não possa agir mais hoje, pois Deus é o Soberano Senhor do Universo, e Ele faz todas as coisas conforme o conselho da Sua vontade.
Em quinto lugar, essa igreja era conhecida como uma igreja que louvava a Deus com entusiasmo, essa igreja tinha um culto vivo, esta igreja celebrava a Deus com entusiasmo, com alegria efusiva, era uma igreja cheia do Espírito Santo de Deus, muitas vezes hoje, nós estamos transformando os cultos em shows, transformando os cultos em palcos, transformando a liturgia em celebração parecida com a celebração mundana; é preciso dizer que a alegria de Deus não é contrária a reverência, a alegria de Deus é pura, é santa, esta igreja celebra com entusiasmo, com alegria, com gozo, com festa espiritual na alma, porque esta igreja conhecia a Deus, amava a Deus e estava realmente proclamando as virtudes de Deus através dos seus louvores. Quantas vezes hoje nós estamos vivendo extremos, ou as pessoas transformam o culto em um show, onde as artes cênicas dominam a liturgia, ou outras vezes existe uma solenidade morta, cultos lúgubres, tristes, fúnebres, quando na verdade o povo de Deus deve celebrar com entusiasmo e com alegria.
Finalmente, em sexto lugar, esta igreja era uma igreja que contava com a simpatia de todo o povo e crescia em números. Não contava com a simpatia do mundo porque se conformava com ele não, mas o mundo olhava para esta igreja e via que os homens eram melhores homens e melhores maridos, as mulheres melhores esposas, os jovens melhores filhos, os homens melhores empregados, melhores patrões, melhores cidadãos; a igreja de fato era uma igreja viva que dava testemunho para a sociedade, o resultado, é que Deus acrescentava dia a dia os que iam
sendo salvos, é Deus quem acrescenta à igreja os que vão sendo salvos, o crescimento da igreja não é administrado por nós, é obra de Deus; um planta, outro rega, mas é Deus quem dá o crescimento, o crescimento da igreja é conseqüência de um estilo de vida vivido por esta igreja, Deus é o Deus que conduz o seu povo em triunfo, Deus é o Deus que elege, Deus é o Deus que chama, Deus é o Deus que justifica, Deus é o Deus que transforma, Deus é o Deus que realiza maravilhas para que a Sua igreja cresça numericamente e espiritualmente. Esta foi a igreja que abalou o mundo.
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pastor levará leão, gorila e elefante para púlpito durante culto


Pastor americano usa de artifício curioso para ornamentar suas pregações, proporcionando aos seus membros um verdadeiro espetáculo com animais exóticos e até mesmo rodeios dentro do templo da igreja.

Maury Davis, pastor da ‘Cornerstone Church’ – Nashville, Tennessee EUA – costuma “ilustrar” seus sermões com os mais diversificados tipos de animais, como macacos, girafa, papagaios e uma extensa lista de bichos exóticos.

Em entrevista ao ‘WKRN, Nashville, Tennessee News, Weather and Sports’ conta que já esta preparando um momento para levar ao púlpito da igreja um leão, elefante e um gorila no mês de outubro. O site lhe questionou a respeito do risco que ele estará se expondo e também aos seus membros e ele prontamente responde que sempre toma as devidas precauções, afirmando que a única fez em que alguém saiu ferido de um dos cultos foi num rodeio realizado dentro do templo, no qual alguns peões se machucaram, mas sem nenhum ferimento grave.
O pastor que alega aprender lições com os animais, como o leão que em seu ponto de vista ensina que até mesmo o rei dos animais tem que trabalhar duro para sobreviver, gosta também de soltar fogos de artifício dentro da estrutura de ‘Cornerstone Church’ .
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-torna-cultos-em-verdadeiros-espetaculos-com-animais-exoticos-24377.html

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ACABOU A ESPERANÇA


Por Rev. Samuel Vitalino (IP Brotas, Bahia)
Há momentos em que a esperança vai embora e não sabemos o que fazer. Jeremias viveu isso em Lamentações 3:18 quando disse: acabou a minha glória como também a minha esperança no Senhor. Não podemos esquecer que Jerusalém estava chorando e em completa destruição.
O que por vezes não lembramos é que o homem, ainda que pense demais de si mesmo, vive com uma idéia errada de segurança, mas quando para e pensa se desespera por não saber exatamente o que se dará no futuro. O dia de amanhã está absolutamente oculto aos seus olhos e, assim como Jeremias, você mesmo pode reconhecer que não tem esperança ou certeza de futuro.
Isso coaduna com a máxima do Novo Testamento que você é naturalmente morto nos seus pecados (Ef. 2:1ss) e ninguém pode chegar a Deus por suas próprias forças (Rm. 3:9ss).
Nesse momento, faz sentido o grito de Jeremias em Lamentações 3:21 – Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. Quando faz isso, para onde Jeremias aponta?

1.Para as Misericórdias do Senhor (3:22).

2. Para a Fidelidade do Senhor que é grande (3:23)

3. Para a Bondade do Senhor (3:25)

Esse três atributos são facilmente vistos no próprio texto. Analisando rapidamente, notamos que misericórdia é não receber o castigo que merecemos por isso elas são a causa de não sermos consumidos; A Fidelidade do Senhor aponta para o fato de haver duas promessas de Deus: primeiro que todo pecado será punido e segundo que pessoas seriam salvas. Deus resolveu mantendo a sua fidelidade punindo seu próprio Filho na Cruz e com isso, na mesma Cruz, revelando sua misericórdia e bondade.
Mas o texto depois trata de outro atributo de Deus, sua Justiça (3:34-36), que é mais um atributo de Deus revelado no Calvário; finalmente, Deus mostra que apenas Ele teria condição de cumprir tudo o que promete, afinal quem é aquele que diz e acontece quando o Senhor não o mande? Revelando aqui a sua Soberania.

O que notamos aqui é que a Bíblia não busca esperança no ser humano. Em outras palavras, não há esperança em você para dirimir suas dúvidas e inseguranças, traga a sua memória o que te pode dar esperança: Os atributos de Deus que apontam para Jesus Cristo morto na cruz tomando o lugar daqueles que nele crêem.

*Extraído do blog "E a Bíblia com isso?" (www.bibliacomisso.blogspot.com).

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