Ansiedade é a doença mais democrática da nossa
geração. Atinge pobres e ricos, jovens e velhos, doutores e analfabetos,
cristãos e ateus. Ansiedade é ocupar-se com um problema que ainda não está
acontecendo. É sofrer antecipadamente. É deixar de viver de forma plena hoje
com medo do amanhã. A ansiedade é o estrangulamento da alma, a asfixia das
emoções, o cárcere da esperança.
Vamos examinar três pontos importantes sobre o
assunto em tela:
Em
primeiro lugar, as causas da ansiedade. Há muitas causas que provocam a
ansiedade. Destacaremos algumas: Primeiro, a fraqueza inerente de nossa
natureza humana. Somos absolutamente dependentes. Somos extremamente fracos e
vulneráveis. Podemos ser vencidos por um vírus ou uma bactéria menor do que um
cisco. Segundo, as circunstâncias adversas. Não conhecemos o futuro nem
administramos as circunstâncias à nossa volta. As rédeas da nossa vida não
estão em nossas mãos. Estamos sujeitos às intempéries e vicissitudes da vida.
Terceiro, relacionamentos turbulentos. As pessoas nos fazem sofrer mais do que
as circunstâncias. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas.
Quarto, o cuidado com as coisas materiais. Ficamos ansiosos acerca do que
havemos de comer, beber ou vestir. A preocupação com as coisas materiais nos
consome e torna nosso futuro sombrio.
Em
segundo lugar, a natureza da ansiedade. A ansiedade não é apenas uma
doença, mas sobretudo, um pecado. A ansiedade é inútil, pois não podemos
alterar as circunstâncias pelo fato de ficarmos ansiosos. Na verdade, por mais
ansiosos que estejamos não podemos acrescentar um dia sequer à nossa vida. A
ansiedade é prejudicial, pois em vez de nos ajudar a resolver os possíveis
problemas do amanhã nos enfraquece para enfrentar os reais problemas do hoje. A
ansiedade é ainda um sinal evidente de incredulidade, pois aqueles que não
conhecem a Deus é que se preocupam com que vão comer, beber ou vestir. Nós
devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, sabendo que as
demais coisas nos serão acrescentadas. Ficamos ansiosos porque duvidamos da
fidelidade de Deus e pensamos que podemos administrar nossa própria vida.
Em
terceiro lugar, a cura para a ansiedade. O apóstolo Paulo diz que não
devemos andar ansiosos de coisa alguma. A solução que ele apresenta é enfrentarmos
a ansiedade com adoração, petição e ações de graças. Adorar a Deus é proclamar
quem Deus é. Pedir a Deus é confiar no que Deus dá e dar graças a Deus é
anunciar o que Deus faz. A maioria dos nossos problemas decorre do fato de não
conhecermos suficientemente a Deus. O profeta Daniel diz que o povo que conhece
a Deus é um povo forte. Se Deus alimenta os pássaros do céu e veste os lírios
do campo, quanto mais ele é poderoso para cuidar dos seus filhos! Em vez de
vivermos dominados pela ansiedade, devemos experimentar a paz de Deus que
excede todo o entendimento. Nosso coração é um território que jamais fica
vazio. Está sempre cheio de alguma coisa. Será povoado pela ansiedade ou
repleto de paz. Se tentarmos atrair para nós todo o cuidado da nossa vida, seremos
vencidos pela ansiedade, mas se depositarmos aos pés do Senhor toda a nossa
ansiedade, seremos inundados pela paz de Deus, a paz que excede todo o
entendimento.
A ansiedade é uma doença e um pecado. Para a
doença tem cura; para o pecado tem perdão. Não precisamos viver estrangulados
hoje, sufocados pelo medo do amanhã. Podemos experimentar o melhor de Deus
hoje, sabendo que o futuro nos reserva bênçãos ainda maiores. Nossa vida não é
um barco à deriva no mar da vida, mas uma nau governada pelo Senhor, que mesmo
navegando por águas revoltas e assolada por tempestades borrascosas, chegará
salva e segura no porto destinado por Deus, nas praias áureas da eternidade.
Paz do Senhor. Parabéns pelo blog, que Deus continue abençoando o Pb. Josenildo, família e Igreja. Estou seguindo este blog agora, se você puder visitar e seguir o meu blog eu ficarei muito feliz também. lindomargabriel.blogspot.com
ResponderExcluirTexto rico e oportuno. Deixo uma questão para ser refletida: ter depressão e ansiedade é sintoma de falta de fé?
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