Arthur W. Pink
A preocupação
é tão definidamente proibida como o roubo. Isto necessita
ser cuidadosamente ponderado e definidamente percebido por nós,
para
que não a escusemos como sendo uma inocente “debilidade”.
Quanto mais estivermos convencidos da pecaminosidade da ansiedade,
provavelmente
mais rápido perceberemos que ela é muito desonrante a Deus,
e “lutaremos contra” ela (Hebreus 12:4). Mas como devemos “lutar
contra” ela?
Primeiro,
suplicando ao
Espírito Santo que nos conceda uma profunda convicção
de sua enormidade. Segundo, fazendo dela um objeto de oração
especial e fervorosa, para que possamos ser libertos deste mal.
Terceiro,
vigiando seu princípio; e, tão longo estejamos conscientes
da perturbação da mente, tão logo detectemos o pensamento
incrédulo, levantemos nosso coração a Deus e Lhe peçamos
a libertação disso.
O
melhor antídoto para a ansiedade é a freqüente meditação
sobre a bondade, o poder e a suficiência de Deus. Quando o santo
pode
confiantemente perceber que “O Senhor é
o Meu Pastor”, ele deve extrair a conclusão, “Nada
me faltará!” Imediatamente após a nossa exortação
lemos, “porém, sejam conhecidas, diante
de Deus, as vossas petições, pela oração e pela
súplica, com ações de graças”.
Nada é grande demais e nada é pequeno demais para ser apresentado
e lançado diante do Senhor. O “com ações
de graças” é muito importante, todavia, este
é o ponto no qual a maioria de nós falha. Ele significa que
antes de recebermos a resposta de Deus, agradecemos-Lhe pela
mesma: é
a confiança do filho esperando seu Pai ser gracioso.
“Por
isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que
haveis de
vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais
do que as vestes”. “Buscai, pois,
em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas
vos serão acrescentadas” (Mateus 6:25,33).
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