Reflexão
Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se, porém de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..." A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental. A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida.
Pois é, o mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte: "Não esqueça o principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”.
Caro leitor, a luz deste pequeno conto gostaria que você respondesse para si mesmo dizendo o que o dinheiro tem significado para você?
Lembre-se que lamentavelmente por amor ao dinheiro, muita gente tem negociado seus valores, vendido a moral e abandonado a família e não são poucos que em virtude disto tem perdido seu lar e seus filhos.
Pense nisso!
segunda-feira, 28 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
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domingo, 20 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
ESTUDOS NO BREVE CATECISMO
O SER DE DEUS E SEUS
ATRIBUTOS
Quem é Deus? R. Deus é espírito, infinito, eterno
e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Êx
34.6-7.[i]
Introdução
Quando um rapaz se interessa por uma garota, normalmente,
o quê ele faz? Procura “saber”: quem ela é? Onde mora? Do que ela gosta? A
partir daí, pode começar uma investida para conquista! Quanto um relacionamento
de amizade ou de casamento, deve envolver um “conhecimento” muito mais profundo
entre as partes, para que haja ajustes e entendimento. Em suma, todo
relacionamento verdadeiro e duradouro deve envolver satisfação entre as partes,
o que não acontece sem entrega e conhecimento. Desconhecimento revela falta de
intimidade, falta de interesse e de entrega.
Se
isso é verdade quantos aos relacionamentos humanos, semelhantemente, ocorre em nosso
relacionamento com Deus! É preciso conhecer Deus e a sua vontade. É assustador
vermos tantos “cristãos” desinteressados em conhecer a Deus. Muitos em nossa
nação dizem conhecer a Deus, mas não se preocupam em conhecer a Sua Palavra, o
Seu Ser e os Seus Atributos. Duvido da fé do “crente” que se preocupa apenas em
conhecer a Deus intuitivamente.
Acredito que, se queremos servir a Deus, devemos conhecer a respeito do Seu Ser e atributos. Isso é o que
veremos neste estudo.
I. A Natureza de Deus
A. “Deus é espírito” (Jo 4.24) - isso é afirmado claramente
em João 4.24. Quando afirmamos isso, devemos ter cuidado para evitar erros,
afinal, “criaturas” também são ou
possuem espírito - ex. o Diabo é espírito, os anjos são espíritos, os seres
humanos possuem espírito! Por isso, tenhamos em mente que, quando afirmamos:
“Deus é espírito”, há uma distinção
entre a natureza do Criador e as das suas criaturas.
B. Deus é Espírito Criador, “o Ser em
Si”, o EU SOU, (Êx 3.14) - Ele é o único que possui a imortalidade em Si mesmo,
ele não a recebeu de ninguém (1Tm 6.16). Os anjos são espíritos e os homens
possuem espírito, mas são apenas criaturas, foram criados para a eternidade,
não são eternos. Deus é espírito, eterno e criador. A natureza espiritual de Deus é perfeita e sem
limitações, ao passo que a natureza dos anjos e a natureza dos homens são
limitadas. Definindo e ilustrando melhor a natureza espiritual de Deus, podemos
dizer que por ser espírito, o Criador:
1. Não possui corpo, nem membros, nem
fraquezas.
2. É invisível (1Tm 1.17).
3. Não está preso a um lugar.
II.
Os Atributos de Deus
A. Costumamos classificar as pessoas
através do que elas “revelam” da sua natureza. As “qualidades” demonstradas por
alguém levam a classificá-la: como boa ou má, calma ou temperamental, caridosa
ou egoísta etc. Os “predicados” e “adjetivos” são conhecidos, através das palavras
e obras de cada um, sejam elas boas ou más.
B. Deus revela-nos suas qualidades nas
Escrituras. As qualidades ou atributos divinos são as “perfeições” pelas quais
Deus se revela. Deus é perfeito, e sendo assim, todos os seus atributos são
perfeitos. Deus possui vários atributos. Os estudiosos cristãos, a partir da
Escritura, classificam as perfeições divinas em:
1. Atributos
Incomunicáveis - àquelas qualidades divinas que somente Deus possui. Nelas,
Deus se revela como “Ser Absoluto”.
- Infinidade (Sl 139.7-8) – Deus é isento de toda e qualquer limitação, seja em suas qualidades, seja na relação espaço-tempo. Sendo assim, Ele é Onipresente (está em todo lugar), justamente por não está preso a lugar nenhum.
- Eternidade (Sl 90.2)– Deus é infindo quanto ao tempo, ou seja, ele sempre existiu e para sempre existirá. Deus não está sujeito ao tempo. Ver: Êx 3.14;
- Imutabilidade (Tg 1.17) – não há mudança em Deus, nem em Seus atributos, nem em seus propósitos e nem em suas promessas (Ml 3.6). Por quê isso? Por que Ele é Deus, é auto-existente e auto-suficiente, Ele não é “causado”; mas sim, a causa primária de tudo o que acontece. Ele não é condicionado por nada, nem ninguém (Sl 102.27).
2. Atributos
Comunicáveis – àquelas qualidades presentes em grau infinito no Criador, dadas
em proporção finita às suas criaturas. Nelas, Deus se revela “como Espírito
Pessoal”. No Criador essas qualidades são infinitas, nas criaturas são
limitadas. Podemos enumerar as seguintes:
- Conhecimento – somente Deus conhece, de maneira perfeita, desde toda a Eternidade, a Si mesmo e todas as coisas – tanto as reais quanto às possíveis. Ver: Sl 139.1-16; Is 46.10; Ez 11.5; At 15.18; Hb 4.13.
- Sabedoria (Rm 11.33) – é um aspecto do conhecimento de Deus. Ela não é a mesma coisa que conhecimento, mas está intimamente relacionada ao mesmo, principalmente, no que se refere ao Ser de Deus. O conhecimento se refere mais ao “conteúdo”, enquanto a sabedoria se refere a “prática”. Pessoas podem ser conhecedoras, no entanto, não serem sábias! Deus é conhecedor e sábio!
- Poder – Deus possui poder e domínio sobre todas as coisas. Jó 9.12; Sl 115.3; Rm 1.20.
- Santidade – Deus é completamente separado de toda e qualquer imperfeição moral, seja na sua natureza, seja na sua relação com as criaturas, seja nos seus propósitos etc. A santidade divina se manifesta em todos os seus atributos. Ver: Êx 15.11; Is 57.15; Os 11.9.
- Justiça – intimamente relacionada com a santidade de Deus. A idéia fundamental de justiça nos homens está relacionada ao apego ou subordinação àlei. Alguém pode perguntar: “Não existe nada maior do que Deus, então, como Ele pode ser justo, se não há lei para Ele se subordinar?” Na verdade, não existe um padrão de moral e justiça acima de Deus, mas Ele próprio é o supremo padrão de moral e justiça. A justiça divina “é a perfeição pela qual Ele se mantém [reto] contra toda violação da Sua santidade e mostra, em tudo e por tudo, que Ele é Santo.” L. Berkhof. Ver: Sl 145.17; João 17.25; Jr 12.1.
- Bondade – Deus é bom para com as suas criaturas (Sl 34.8). A Bíblia chega a dizer “Deus é amor” (1Jo 4.8). Alguns afirmam que o amor é o maior dos atributos divinos, mas isso não é correto. Na verdade, nenhum atributo de Deus supera outro. Deus é infinito em todos os seus atributos. Ele não é mais bondoso do que justo, nem o contrário. A bondade de Deus se manifesta como:
i.
Graça
– significa favor imerecido. Ela é o amor imerecido de Deus para com os que
merecem a condenação (Ef 1.6, 7; 2.7-9; Tt 2.11; 3.4-7).
ii.
Misericórdia
– é o amor para com os que sofrem angústia ou aflição, independente de seus
merecimentos. (Lc 1.54; 72, 78; Rm 15.9; 9.16, 17; Ef 2.4).
iii.
Longanimidade
(paciência) – é o aspecto do amor divino que o leva a suportar os ímpios, sendo
tolerante e advertindo-o até o Juízo (Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20).
- Verdade – Deus é verdadeiro em Seu Ser intimo no que Ele se revela, e em sua relação com as Suas criaturas, especialmente o Seu povo (Nm 23.19; 1Co 1.9; 2Tm 2.13; Hb 6.17; 10.23).
Conclusão
Quando
gostamos de algo ou alguém, basta saber informações sobre ele para nos
sentirmos alegres ou felizes! Acredito que os cristãos deveriam sentir-se
motivados a estudarem mais sobre o Ser de Deus e Seus Atributos, tão somente
por amá-lo! Mas, se alguém quer um
motivo mais prático, eu agora dou: conhecer sobre o Ser de Deus e Seus
Atributos ajuda na nossa fé e, consequentemente, na nossa caminhada! Por quê?
Ora, por que nos leva a confiar mais ainda em Deus! Sinto-me motivado à oração quando
lembro que o Deus que sirvo e adoro:
·
É Infinito – Ele é maior que tudo, até que os meus
problemas; Ele está onde eu estiver, e onde eu estiver posso buscá-lo. Ele não
está preso a um lugar, ou horário para agir!
·
É Eterno e Imutável – Ele sempre existiu, e continuará a
existir, consequentemente continuará sendo sempre o mesmo para mim, e o Seu
ser, propósitos e promessas permanecerão inabaláveis!
·
Conhece o que é melhor para mim, e o seu
plano para a minha vida é sábio, santo e
justo!
·
É poderoso para cumprir a sua vontade em minha vida!
·
É bom, amoroso, gracioso e
misericordioso para
comigo pecador, e por isso, eu posso ter esperança!
·
É verdadeiro – por isso, tudo o que ele prometeu
cumprirá!
Rev. Andriel Cleber Santos de Araújo
S.D.G.
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
A Confissão de Fé de Westminster
Da Igreja
I. A Igreja Católica ou Universal, que é invisível, consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo, seu cabeça; ela é a esposa, o corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todas as coisas.
Ef. 1: 10, 22-23; Col. 1: 18.
II. A Igreja Visível, que também é católica ou universal sob o Evangelho (não sendo restrita a uma nação, como antes sob a Lei) consta de todos aqueles que pelo mundo inteiro professam a verdadeira religião, juntamente com seus filhos; é o Reino do Senhor Jesus, a casa e família de Deus, fora da qual não há possibilidade ordinária de salvação.
I Cor. 1:2, e 12:12-13,; Sal .2:8; I Cor. 7 :14; At. 2:39; Gen. 17:7; Rom. 9:16; Mat. 13:3 Col. 1:13; Ef. 2:19, e 3:15; Mat. 10:32-33; At. 2:47.
III. A esta Igreja Católica Visível Cristo deu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus, para congregamento e aperfeiçoamento dos santos nesta vida, até o fim do mundo, e pela sua própria presença e pelo seu Espírito, os torna eficazes para esse fim, segundo a sua promessa.
Ef. 4:11-13; Isa. 59:21; Mat. 28:19-20.
IV. Esta Igreja Católica tem sido ora mais, ora menos visível. As igrejas particulares, que são membros dela, são mais ou menos puras conforme neles é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e celebrado o culto público.
Rom. 11:3-4; At. 2:41-42; I Cor. 5:6-7.
V. AS igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; não obstante, haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo.
I Cor. 1:2, e 13:12; Mat. 13:24-30, 47; Rom. 11.20-22; Apoc. 2:9; Mat. 16:18.
VI. Não há outro Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo; em sentido algum pode ser o Papa de Roma o cabeça dela, mas ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado e filho da perdição que se exalta na Igreja contra Cristo e contra tudo o que se chama Deus.
Col. 1:18; Ef. 1:22; Mat. 23:8-10; I Ped. 5:2-4; II Tess. 2:3-4.
A Confissão de Fé de Westminster
Da Justificação
I. Os que Deus chama eficazmente, também livremente justifica. Esta justificação não consiste em Deus infundir neles a justiça, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justas. Deus não os justifica em razão de qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas imputando-lhes a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.
Rom. 8:30 e 3:24, 27-28; II Cor. 5:19, 21; Tito 3:5-7; Ef. 1:7; Jer. 23:6; João 1:12 e 6:44-45; At. 10:43-44; Fil. 1:20; Ef. 2:8.
II. A fé, assim recebendo e assim se firmando em Cristo e na justiça dele, é o único instrumento de justificação; ela, contudo não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadores; não é uma fé morta, mas obra por amor.
João 3:16, 18, 36; Rom. 3:28, e 5: I; Tiago 2:17, 22, 26; Gal. 5:6.
III. Cristo, pela sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos os que são justificados, e, em lugar deles, fez a seu Pai uma satisfação própria, real e plena. Contudo, como Cristo foi pelo Pai dado em favor deles e como a obediência e satisfação dele foram aceitas em lugar deles, ambas livremente e não por qualquer coisa neles existente, a justificação deles é só da livre graça, a fim de que tanto a justiça restrita como a abundante graça de Deus sejam glorificadas na justificação dos pecadores.
Rom. 5:8, 9, 18; II Tim. 2:5-6; Heb. 10:10, 14; Rom. 8:32; II Cor. 5:21; Mat. 3:17; Ef. 5:2; Rom. 3:26; Ef. 2:7.
IV. Deus, desde toda a eternidade, decretou justificar todos os eleitos, e Cristo, no cumprimento do tempo, morreu pelos pecados deles e ressuscitou para a justificação deles; contudo eles não são justificados enquanto o Espírito Santo, no tempo próprio, não lhes aplica de fato os méritos de Cristo.
Gal. 3:8; I Ped. 1:2, 19-20; Gal. 4:4; I Tim. 2:6; Rom. 4:25; I Ped. 1:21; Col. 1:21-22; Tito 3:4-7.
V. Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora eles nunca poderão decair do estado de justificação, poderão, contudo, incorrer no paternal desagrado de Deus. e ficar privados da luz do seu rosto, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento.
Mat. 6:12; I João 1:7, 9, e 2:1-2; Luc. 22:32; João 10:28; Sal. 89:31-33; e 32:5.
VI. A justificação dos crentes sob o Velho Testamento era, em todos estes respeitos. a mesma justificação dos crentes sob o Novo Testamento.
Gal. 3:9, 13-14; Rom. 4:22, 24.
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